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Camisola Principal Benfica 25/26

Jogo ao vivo

Edição de sexta-feira, 26 de setembro 2025

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"Precisamos de ganhar"


 

No Benfica Campus, José Mourinho fez a antevisão do jogo com o Gil Vicente, a contar para a 7.ª jornada da Liga Betclic, e mostrou-se convicto de que esta sexta-feira "pode ser um bom dia" para o Benfica, reconhecendo: "Agarramo-nos muito às coisas boas que já fizemos."

José Mourinho revelou ainda que Richard Ríos será titular frente à formação minhota e que Prestianni irá representar a seleção Sub-20 da Argentina no Mundial da categoria. Deixou ainda elogios a Aursnes e partilhou o seu entendimento atual sobre Obrador e Lukebakio, antes da receção aos gilistas, aprazada para as 20h15 de sexta-feira, 26 de setembro, no Estádio da Luz.

Como está a equipa depois do último empate frente ao Rio Ave, e com apenas dois dias de preparação para o jogo com o Gil Vicente? Peço-lhe também um comentário ao resultado do Sorteio, desta manhã, da Taça de Portugal com o Chaves a calhar em sorte ao Benfica.

O sorteio é bom para o Chaves, que tem um jogo grande na sua casa. E é bom para os Benfiquistas transmontanos, porque é a oportunidade de nos terem lá. Para nós, obviamente, é complicado do ponto de vista desportivo, do ponto de vista logístico – viagem, Champions League, dois ou três dias depois. É complicado, mas olhamos para o lado positivo da coisa, que é a festa da Taça, ainda por cima em locais que neste ano, como é o caso de Chaves, não têm futebol de Primeira Liga. Olhamos para o positivo, levamos a festa da Taça a Chaves. A equipa está bem. A equipa está preparada para amanhã [sexta-feira]. Eu podia estar agora aqui a enunciar uma dezena de coisas negativas: o pouco tempo de recuperação, o pouco tempo de treino, a deceção do último resultado... Podia estar aqui a enumerar uma série de coisas, mas não o quero fazer. A equipa está bem. Estamos a preparar-nos o melhor possível. Agarramo-nos muito às coisas boas que já fizemos, e obviamente que debatemos, sem poder trabalhar muito, as coisas más que fizemos, e tenho a convicção de que amanhã [sexta-feira] pode ser um dia bom para nós.

José MourinhoNão na posição do terreno, mas no onze, Lukebakio vai ser o substituto de Barrenechea? Estão em perspetiva algumas alterações, tendo em conta a semana que aí vem, com o jogo em Stamford Bridge [com o Chelsea] e também no Dragão [FC Porto]? Benzema pode ser um nome para janeiro para o Benfica? Benzema – foi a primeira vez que eu ouvi o nome e a hipotética possibilidade. Jogámos [na altura em que era treinador do Fenerbahçe], em jogo particular no Algarve, contra a sua equipa [o Al-Ittihad]. Estivemos a conversar um bocado... Eu acho que a última coisa que está no horizonte do Karim [Benzema] é regressar ao futebol europeu. Neste caso, regressar a uma equipa como a nossa, que joga ao mais alto nível. Acho que o Karim vai ficar ali, tem sido feliz, tem ganho títulos, situação económica invejável... Nestas idades, quando se sai do futebol europeu de alto nível para ir para o futebol da Arábia Saudita, não penso que o objetivo seja regressar. Se me falar de miúdos mais jovens, que vão e, que, depois de 2/3 anos, ainda estão numa idade de voltar ao futebol europeu, sim. Jogadores como o Karim, em absoluto, não. Portanto, esta história do Benfica – apesar de não ter perguntado a ninguém e de ninguém me ter feito nenhum tipo de comentário internamente –, quase que arriscaria a dizer que não há nenhuma possibilidade. Nem eu entendo muito bem como é que o nome do Karim chegou a esta situação. O Lukebakio não tem gasolina para 90 quilómetros. Tem gasolina para 45, e depois, se tiver o híbrido, ainda vai um bocadinho mais. Agora, se for só a gasolina, não tem. É uma opção que temos de tomar, temos de analisar bem. Hoje, é o segundo dia após o jogo [frente ao Rio Ave, na terça-feira, 23 de setembro]. Ao nível da fadiga é o pior [dia]. Amanhã [sexta-feira], seguramente, os jogadores já vão aparecer em melhores condições. Vamos treinar de manhã, e, depois do treino da manhã, tomaremos essa decisão, mas com a convicção de que não tem gasolina para correr 90 quilómetros.

José Mourinho"Podia estar aqui a enumerar uma série de coisas, mas não o quero fazer. A equipa está bem. Estamos a preparar-nos o melhor possível" José Mourinho

No último jogo, quando tirou Samuel Dahl, escolheu adaptar Aursnes à lateral esquerda quando tinha Obrador no banco. Foi uma situação pontual, ou, à semelhança de outros treinadores que passaram pelo Benfica, também considera Aursnes um jogador importante de ter sempre em campo? Prestianni sempre vai ao Mundial de Sub-20? Porque é que é importante o jogador participar nessa competição?

Vai, vai ao Mundial de Sub-20. É importante para ele, é importante para o Benfica também. É uma posição em que nós temos outras opções. Obrigá-lo a ficar, e eventualmente não lhe dar muitos minutos durante esse período, não me parece ser uma decisão correta. Acho que toda a gente gosta de jogar na sua seleção, imagine-se os sul-americanos, com a cultura que eles têm. Está convocado para amanhã [sexta-feira], mas depois irá. Relativamente ao Aursnes: sim, é importante ele estar em campo. É um jogador que permite que tudo aconteça num jogo, e temos sempre uma solução alternativa que pode compensar toda a imprevisibilidade que pode acontecer. O Obrador, honestamente, eu preciso de conhecê-lo melhor. Treinámos muito pouco, é só uma semana, ele jogou pouco. Obviamente que o vi, analisei em vídeo no jogo que ele fez com o Tondela. Fui mais atrás, fui vê-lo em jogos no Deportivo. É um jogador que preciso conhecer melhor. Sabia que o Aursnes me podia dar aquilo, pensei, inclusive, que podia jogar mais por dentro, porque naquela altura estávamos a jogar com o Schjelderup aberto (ao contrário do Ivanovic, que joga mais por dentro). Obviamente que Aursnes nos dá garantias em todas as posições. Preciso mesmo de o conhecer melhor. Se me perguntar qual é o jogador que eu conheço menos, inclusive depois destes seis treinos que fizemos, eu diria mesmo que é o Obrador. Até pela sua própria personalidade: é um rapaz introvertido, reservado, e isso transmite-se, também, ao nível do treino. Tenho de ajudá-lo a ser mais ele próprio e a perder, entre aspas, a vergonha. Obviamente que a palavra não é a correta, por isso é que digo entre aspas, mas perder um bocadinho a vergonha e poder mostrar mais o potencial que ele tem.

Bruno Lage utilizou, durante as primeiras jornadas deste campeonato, Pavlidis, Henrique Araújo, Ivanovic – todos em zona frontal de ataque. José Mourinho, no fim do jogo com o Rio Ave, queixou-se da falta de presença de jogadores de área no Benfica. O que lhe pergunto, e aqui divido a minha questão, é se no topo das suas prioridades para janeiro está um jogador que dê mais presença na área, e se, por outro lado, o facto de o mercado ter fechado há tão pouco lhe dá a sensação de estar um pouco de mãos atadas em relação a esse assunto.

Não, não, nem sequer penso no mercado de janeiro. Eu disse que o Benfica tinha um bom plantel e continuo a achar que o Benfica tem um bom plantel. Os 3 atacantes são 3 bons atacantes. Quando eu digo presença, digo também um determinado tipo de fisicalidade, um determinado tipo de jogo diferente daquilo que estes 3 apresentam. Quando se joga contra uma muralha defensiva como contra o Rio Ave, em que na 2.ª parte nós estivemos sempre no último terço, nem sequer foi no meio-campo adversário, foi no último terço, e eles estiveram sempre praticamente dentro da área, às vezes não consegues entrar em combinação, não consegues entrar em apoios, não consegues entrar em profundidades curtas. Às vezes, uma presença de um jogador deste tipo vale um golo, vale 2 pontos. E isso é óbvio que nós não temos. Agora longe de mim pensar no mercado de janeiro, longe de mim ir pedir alguma coisa. O meu trabalho não é pedir, o meu trabalho é desenvolver ao máximo aquilo que nós temos e ajudar os jogadores a melhorarem, coletivamente, obviamente, mas também individualmente. É minha missão ajudá-los a melhorar.

José Mourinho"Mercado de janeiro? O meu trabalho não é pedir, o meu trabalho é desenvolver ao máximo aquilo que nós temos e ajudar os jogadores a melhorarem, coletivamente, obviamente, mas também individualmente"Quando vimos a sua primeira conferência de imprensa, uma das grandes linhas que apareceram foi que disse que era menos egocêntrico e mais altruísta, certo? Creio que o objetivo é trazer a alegria de volta para o Benfica, mas para si, pessoalmente, acha que há um sentido de trazer a felicidade de volta para si mesmo, e também concluir um trabalho inacabado, considerando o que aconteceu há 25 anos?

Trabalho inacabado? Eu aqui nem comecei o trabalho. Estive aqui 3 meses, fiz 7 ou 8 partidas, nem sequer foi o princípio do trabalho. Mas é verdade, eu sinto-me mais e mais focado nos outros. Quem são os outros? Os adeptos, a direção, os jogadores, eles são os outros. Eu penso mais neles do que em mim próprio. E é uma boa sensação. Honestamente, é uma boa sensação.

Estará em marcha uma queixa da Associação dos Árbitros [APAF] à Federação Portuguesa de Futebol por causa das declarações que proferiu após o último jogo. Quer fazer algum comentário em relação a isso?

Tenho de me adaptar... Tem sido uma característica minha tentar adaptar-me sempre, a todos os níveis, aos locais onde trabalho. Portugal, agora a Liga Portuguesa, é novo para mim. Eu tenho muito, muito, muito claro que a ofensa pessoal, pôr em causa a dignidade das pessoas... Eu tenho muito, muito, muito claro que não o posso fazer. E não o fiz. Se não posso criticar o trabalho de um árbitro da mesma maneira que milhões de pessoas criticam o meu trabalho, não penso que seja muito democrático, vamos lá, se calhar, utilizar essa palavra. Eu sinto que não fiz nada que justifique nenhum tipo de ação, seja ela disciplinar, seja ela para analisar em profundidade as palavras. Honestamente, não sinto. Eu, inclusive, lembro-me de ter dito que o árbitro não teve influência nenhuma no resultado do jogo. Disse que, na minha opinião... nem sequer disse que o golo devia ter sido validado. Disse que é o futebol dos dias de hoje. Não penso que tenha tido nenhum tipo de declaração justificativa. Se é assim e quiserem ser objetivos e dizer que é proibido falar dos árbitros, tornam a nossa missão mais fácil. Se alguém me der uma diretiva, dizendo claramente que é proibido analisar o trabalho dos árbitros, acho que facilita muito a vida.

José MourinhoNo último jogo houve alguns jogadores em sub-rendimento, mas há um que tem sido mais focado nas críticas, que é Richard Ríos. Vê razões para essas críticas serem feitas a este jogador?Vejo razões para eu o ajudar muito. Vejo razões para eu tentar tirar o melhor dele. Vejo razões para eu tentar não lhe pedir coisas nas quais ele tem alguma dificuldade em fazer, ou seja, vejo razões para eu o analisar muito, para estar muito perto dele, para o proteger ao máximo e, ao mesmo tempo, para tentar que ele mostre aquilo que de bom tem e para que ele esconda aquilo que de menos bom tem. Quando se pede a um jogador para fazer coisas que o jogador não é famoso a fazê-las, é criar uma situação de instabilidade em que o jogador, progressivamente, se vai afundando, até sob o ponto de vista emocional. A parte do treino de hoje que fizemos com o Richard [Ríos] foi exatamente tentar colocá-lo numa situação, tentar pedir-lhe coisas nas quais ele se sinta confortável e nas quais as pessoas possam rever um bom jogador, que ele é. Nós sabemos perfeitamente que há sempre uma relação direta entre aquilo que as pessoas esperam do jogador e o preço que se pagou pelo jogador. O jogador, quando entra em campo, entra sempre com um autocolante nas costas com os milhões que se pagaram pela sua transferência. Aquilo que não vou fazer é ser eu a criar mais pressão no jogador. Tudo o contrário. Como eu lhe dizia, é tentar criar-lhe situações onde ele possa aparecer e jogar melhor e que os níveis de confiança subam. Se me perguntar quem é que joga amanhã [sexta-feira], como eu não quero dizer quem joga, até porque não sei ainda muito bem a 100% quem joga, mas o Ríos joga de certeza.

José MourinhoFoi muito crítico no último jogo, na Turquia também já era crítico com a arbitragem. Qual é melhor, a turca ou a portuguesa? André Villas-Boas confirmou que trocou mensagens consigo, mas avisou que vai ser recebido como qualquer treinador do rival Benfica. Como é que comenta essa declaração? Estou totalmente de acordo com o presidente André, acho que deve ser assim. Se eu for recebido como todos os treinadores do Benfica, com respeito, com educação, sem amor, sem carinho, estou absolutamente de acordo. Se viesse aqui ao Estádio de Luz um treinador com uma história grandiosa no Clube, e que antes do jogo fosse recebido de maneira gloriosa, eu não ficaria muito contente. Acho que é o reflexo daquilo que é o FC Porto, um clube extremamente competitivo. Absolutamente corretas as declarações que o presidente André Villas-Boas fez. Se vejo ingratidão? De todo. Ingratidão de quê? Ingratidão nenhuma. Eu fiz lá a minha história, eles fazem parte da minha história, eu sem eles só tinha ganho uma Champions, eles sem mim só tinham ganho uma, com o senhor Artur Jorge. Fizemos história juntos. Eu continuo a dizer: sou amigo do presidente do FC Porto, acredito que ele dirá exatamente o mesmo, mas, naquelas circunstâncias, eles querem ganhar, nós queremos ganhar. Para mim, é absolutamente correto nas declarações. A outra pergunta que me fez, relativamente às arbitragens: há uma coisa, que é óbvia para mim, que é: eu antes do jogo não falo de árbitros. O que significa que eu não tenho intenção de hostilizar, não tenho intenção de criar antagonismo, não tenho intenção de criar um ambiente negativo, principalmente quando jogo em casa. Eu nunca falo dos árbitros antes do jogo. Depois do jogo, sinto-me, às vezes, no direito tanto de elogiar... É um prazer elogiar árbitros, e ainda me dá mais prazer elogiar árbitros quando perco. Perdi, por exemplo, com o Feyenoord, antes de jogar com o Benfica na Champions, e elogiei o trabalho do árbitro em Roterdão, depois de uma derrota. Dá-me um prazer fantástico, porque eles merecem. Depois do jogo, se alguém me disser que não se pode falar do árbitro, eu não falo. Ponto final, parágrafo. Não falo. Se sentir a liberdade de o poder fazer no meu comentário ao jogo – normalmente eu gosto de fazer um comentário o mais lúcido possível, o menos emocional possível, e dizer alguma coisa –, tenho o maior prazer, até porque, eventualmente, poderei, inclusive, ajudar nalguma coisa. Agora comparar Portugal com Turquia, Turquia com Portugal, com outros países, acho que não entra nada aqui. A única coisa que eu desejo é que, no fim do próximo jogo com o Gil Vicente, eu possa dizer que o árbitro foi um grande árbitro, é a coisa que mais prazer me dá.

José MourinhoPassados estes 2 jogos, é tempo de alterar mais do que afinar pequenas coisas? E quando é que este Benfica vai ter o cunho de José Mourinho? É muito difícil afinar, porque quanto mais jogamos, mais fadiga; mais fadiga significa menos trabalho de campo; menos trabalho de campo significa afinar só em reunião, em conversa, em grafismo, que é uma coisa na qual eu não acredito muito. Acho que é uma parte mínima daquilo que é a educação técnica e tática de um jogador, portanto, nesse sentido, não é que tenhamos muito mais a acrescentar. Agora, ajuda o analisar. Como eu disse aos jogadores, vamos cometer mais erros, vamos tentar não cometer os mesmos erros que cometemos, porque quando tu repetes o mesmo erro, e repetes, e repetes e repetes, significa ou que o nível não é muito alto, ou que temos algum problema cognitivo, seguramente. Portanto, erros vamos cometendo, agora repetir sempre o mesmo erro é que não. Ao cometermos erros que cometemos nestes 2 jogos, e analisando ao detalhe como nós estamos a analisar com os jogadores, esperamos obviamente que erros que cometemos não voltemos a cometer. Daqui a quanto tempo é que nós podemos ver uma equipa com a qual eu realmente me identifique e de que eu goste muito? Honestamente, não sei, porque jogamos com o Chelsea na terça-feira [30 de setembro], jogamos com o FC Porto 3 dias depois, os jogadores desaparecem para a seleção. Já me disseram que vamos fazer aqui durante 15 dias umas peladas 8 contra 8, mas são 6 treinadores e 2 jogadores, nem sequer são 6 jogadores e 2 treinadores, portanto, vamos estar aqui a fazer umas peladas com o Aursnes e com... um gajo qualquer, já nem sei quem é [sorrisos]... e não há; e depois eles chegam. Quando eles chegarem, vão chegar um na terça, outros na quarta, outros na quinta; depois o diretor Mário Branco acertou na muche no sorteio da Taça [de Portugal]. Eu disse-lhe: Sintrense, Atlético da Malveira, Atlético Clube de Portugal. E ele: Chaves [sorri]. Portanto, não ajuda nada, depois vamos ao Newcastle. É difícil, é muito difícil, por isso é que se utilizam normalmente os períodos da pré-época para definir princípios, e depois trabalhas à volta dos princípios, mas os princípios já foram definidos. Apanhar uma equipa nesta altura não é obviamente fácil para um treinador, muito mais difícil é responder-te à pergunta quando é que eu acho que... Eu tenho de ser positivo e dizer que amanhã [sexta-feira] já vai ser um bocadinho mais parecido com aquilo que eu gosto. Como eu dizia aos jogadores, aquilo que nós fizemos na 2.ª parte, se conseguirmos fazer na 1.ª também, seguramente é mais fácil ganhar. Vocês não fizeram pergunta nenhuma sobre o Gil Vicente, aproveito eu para responder à pergunta que não apareceu. Parabéns ao César [Peixoto], que é um dos meus muitos jogadores que viraram treinadores. A equipa é boa, a equipa tem dedo de treinador, a equipa está bem organizada, não são só jogadores bons, é também uma equipa boa enquanto equipa. Acho que a última vez que estive com o César foi na final da Champions, acho que nunca mais estive com ele, portanto, vai ser um prazer estar com ele, e vamos lá, precisamos de ganhar e temos de pensar que vai ser amanhã [sexta-feira].

José Mourinho"Eu tenho de ser positivo e dizer que amanhã [sexta-feira] já vai ser um bocadinho mais parecido com aquilo que eu gosto. Como eu dizia aos jogadores, aquilo que nós fizemos na 2.ª parte [frente ao Rio Ave], se conseguirmos fazer na 1.ª também, seguramente é mais fácil ganhar"No final do último jogo [com o Rio Ave] falou de alguma ingenuidade na forma como a equipa sofreu o golo, de pouca experiência global, pouco entendimento do jogo... Gostava apenas de lhe perguntar como é que os jogadores reagiram, se fez questão de lhes dizer isto diretamente, se faz parte do seu plano também para uma reação da equipa.

Diretamente, mas no dia seguinte. A deceção era grande, os jogadores que estiveram diretamente envolvidos na situação estavam verdadeiramente em baixo, acho que, naquela altura, mais do que a crítica, precisavam de uma mão, precisavam de que todos nós dividíssemos a responsabilidade com aqueles dois que estiveram mais diretamente envolvidos no jogo. No dia seguinte, sim. No dia seguinte, sim, e há uma coisa que eu lhes disse quando cheguei: que sou muito direto, sou muito objetivo, que lhes direi muita coisa boa, mas que lhes direi também muita coisa má, e nesse sentido obviamente que o fiz, até porque é uma situação que não deve voltar a acontecer. Eu disse-lhes que pode acontecer nós voltarmos a sofrer um golo no último minuto, pode acontecer. Não pode acontecer é em contra-ataque, é em transição. Não pode. Pode acontecer de outra maneira, daquela maneira não pode voltar a acontecer, e obviamente que conversámos sobre isso, e tentamos melhorar.

E, já agora, se me permite, Bruno Lage não considerava Barreiro um médio-defensivo. Que papel é que acha, de que forma é que acha que pode render mais este jogador, se pode, por exemplo, ser o substituto de Barrenechea para este jogo?

Seguramente, o Bruno conhece os jogadores melhor do que eu. Eu analisei-os a jogar contra, ele trabalhou com eles meses e horas, obviamente que ele conhece os jogadores melhor do que eu. Estou de acordo com o Bruno no sentido de que o Leandro [Barreiro] é um jogador que tem um bom timing de chegada na área, é um jogador que, se estiver sempre preso e mais posicional, penso que sofre um pouquinho, mas, por exemplo, na Vila das Aves, quando eu troquei o Enzo [Barrenechea] pelo Leandro [Barreiro], ele foi para a posição 6. É um jogador que é disponível, é aquilo que eu costumo dizer, é um bom soldado, é aquele que tenta cumprir aquilo que se lhe pede, é rápido, tem uma boa transição defensiva para parar contra-ataques de uma equipa que seja mais defensiva, seguramente pode transformar-se também num médio-defensivo, mas estou de acordo com o Bruno, que é um jogador que tem mais intenção e é, inclusive, perigoso chegando a partir de trás.


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