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Camisola Principal Benfica 23/24

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E Pluribus Unum

EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL 2024

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LUZ, O TALISMÃ QUE EMBALA PORTUGAL

Livro de apuramentos foi aberto pelo benfiquista Chalana em 1983 e conhece nova página a 10 de outubro, terça-feira, dia em que a Seleção discute com a Suíça uma vaga no Mundial’2018, num estádio que tem sido parceiro de excelência nas decisões.
Do  antigo ao novo, o Estádio da Luz tem sido um parceiro de excelência da seleção portuguesa, especialmente na hora do acerto e encerramento de contas das qualificações para os Europeus e Mundiais de futebol.
Na terça-feira, dia 10 de outubro, Portugal – que nunca falhou uma fase final desde 2000 – volta a pisar o palco talismã, na última jornada do Grupo B, para decidir perante a Suíça – precisa de uma vitória – a entrada direta no Campeonato do Mundo que em 2018 será organizado pela Rússia.
O primeiro capítulo de ouro desta particular história de comunhão que tem Portugal e o Estádio da Luz como protagonistas aconteceu a 13 de novembro de 1983.
Numa tarde que teve chuva, o benfiquista Fernando Chalana foi o motor imparável de uma equipa nacional que conseguiu derrubar a poderosa União Soviética (1-0) e apurar-se para o Campeonato da Europa, que se realizaria em França em 1984.
Depois disso, o antigo Estádio da Luz testemunhou a aquisição de bilhete inteiro da equipa das Quinas para dois Europeus (1996 e 2012) e um Mundial (2002) e ainda de meios ingressos (no play-off) para dois Mundiais (2010 e 2014), como a seguir o Site Oficial do SL Benfica conta, numa viagem ao passado.
APURAMENTO PARA O EURO'1984

Rasgo do Pequeno Genial, penálti e festa rija à conta dos soviéticos

Só uma vitória daria a Portugal o apuramento para o Euro’1984, em França. Perto do fim do primeiro tempo, Fernando Chalana, o Pequeno Genial, assume a investida e, num lance de um para um iniciado a meio da intermediária da União Soviética, rasga a defensiva contrária pelo corredor central e só é parado em falta. O árbitro francês Georges Konrath assinala pontapé de penálti! Na cobrança, Rui Jordão atira para a direita e o lendário Rinat Dasaev voa para o lado contrário, batido de forma inapelável (1-0).
Em vantagem, a Seleção Nacional estava lançada na liderança do Grupo 2, com mais um ponto do que os soviéticos, e não enjeitaria a sua primeira qualificação para a fase final de um Campeonato da Europa. Soado o último apito, muitas lágrimas e abraços portugueses no relvado – um fim de tarde de festa rija no Estádio da Luz.
FICHA DE JOGO
Portugal 1, União Soviética 0
Estádio da Luz (13 de novembro de 1983).
Árbitro: Georges Konrath (França).
Portugal: Bento; João Pinto, Lima Pereira, Eurico Gomes e Inácio; Carlos Manuel, Jaime Pacheco, José Luís e Chalana (Shéu, 79’); Fernando Gomes e Rui Jordão (Diamantino, 75’).
Treinador: Fernando Cabrita.
Suplentes não utilizados: Zé Beto, Nené e António Lopes.
União Soviética: Dasaev; Demyanenko, Sulakvelidze, Borovski e Baltacha; Chivadze, Bal, Rodionov (Yevtushenko, 70’) e Gavrilov (Oganesian, 60’); Cherenkov e Blokhin.
Treinador: Valeriy Lobanovskiy.
Suplentes não utilizados: Chanov, Buryak e Tarkhanov.
Golos: Rui Jordão (44’, g.p.).
Cartões amarelos: Sulakvelidze (61’).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.

APURAMENTO PARA O EURO'1996

Um, dois, três toques na bola até à chapelada de Rui Costa

Rui Costa joga curto para Paulo Sousa, que serve João Vieira Pinto, posicionado uns metros adiante no meio campo defensivo da República da Irlanda; o pequeno avançado toca para a sua esquerda, para o espaço vazio no corredor central, onde aparece Rui Costa, a uns 25 metros da baliza, a chutar de pé direito e a bater o guarda-redes Kelly, que estava adiantado. A bola ainda beija a trave, mas já na parte inferior, alojando-se depois nas redes, o destino que lhe fora traçado pela bota direita do camisola 10.
Com esta jogada, que teve uma finalização soberba ao minuto 60, Portugal respirava fundo e iniciava a construção da vitória que desfazia qualquer eventual dúvida e lhe assegurava o triunfo no Grupo 6 e a consequente entrada no Euro’1996, em Inglaterra. Hélder Cristóvão (74’), de cabeça, no aproveitamento de um canto executado à direita, e Cadete (89’), com um remate seco, de pé esquerdo, na grande área, reforçariam a certeza que, como disse um “muito emocionado” António Simões mal se ouviu o último apito do árbitro no Estádio da Luz, “encheu de alegria o povo português”.
FICHA DE JOGO
Portugal 3, República da Irlanda 0
Estádio da Luz (15 de novembro de 1995).
Árbitro: Piero Ceccarini (Itália).
Portugal: Vítor Baía (Neno, 86’); Secretário, Fernando Couto, Hélder Cristóvão e Paulinho Santos; Paulo Sousa, Oceano e Rui Costa; Figo, João Vieira Pinto (Folha, 67’) e Domingos (Cadete, 67’).
Treinador: António Oliveira.
Suplentes não utilizados: Dimas e Paulo Madeira.
República da Irlanda: Alan Kelly; Gary Kelly, Babb, McGrath e Irwin; Staunton (Kernaghan, 78’), Kenna, McAteer e Kennedy (Cascarino, 75’); Quinn e Aldridge.
Treinador: Jack Charlton.
Suplentes não utilizados: Bonner, Houghton e McLoughlin.
Golos: Rui Costa (60’), Hélder Cristóvão (74’) e Cadete (89’).
Cartões amarelos: Babb (34’), Quinn (55’) e Rui Costa (60’).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.

APURAMENTO PARA O MUNDIAL'2002

Cabeça de João Vieira Pinto no primeiro selo para Oriente

“É o delírio no Estádio da Luz”, narrava o jornalista Miguel Prates, então na RTP, para assinalar o momento. João Vieira Pinto acabara de furar a teia defensiva e cabecear a bola para o interior da baliza da Estónia, valorizando a precisão de Figo na cobrança do livre. Aos 29’, a equipa das Quinas estava no caminho que a catapultaria para uma vitória robusta (5-0) e que lhe renderia o acesso direto à fase final do Campeonato do Mundo de 2002, organizado conjuntamente por Coreia do Sul e Japão.
O resto de outro filme histórico descreve-se assim: Nuno Gomes (49’ e 64’), à matador, finalizou cruzamentos de Simão Sabrosa e Figo (2-0 e 4-0). Pelo meio, Pauleta (3-0) elevou-se e desviou de cabeça um pontapé de canto assumido por Figo, que fecharia o resultado com um golaço de autor (5-0), depois de excelente lance individual de Simão pelo corredor direito.
FICHA DE JOGO
Portugal 5, Estónia 0
Estádio da Luz (6 de outubro de 2001).
Árbitro: Hartmut Strampe (Alemanha).
Portugal: Ricardo; Frechaut (Nuno Gomes, 39’), Fernando Couto, Jorge Costa e Rui Jorge; Petit, Rui Costa, Figo e Capucho (Paulo Sousa, 66’); João Vieira Pinto (Simão Sabrosa, INT) e Pauleta. 
Treinador: António Oliveira.
Suplentes não utilizados: Quim, Beto, Fernando Meira e Pedro Barbosa.
Estónia: Kaalma; Stepanov, Piiroja, Saviauk (Allas, 56’) e Rooba; Haavistu (Anniste, 68’), Reim, Novikov (Alonen, 68’) e Kristal; Oper e Zelinski.
Treinador: Arno Pijpers.
Suplentes não utilizados: Londak, Rooba, Viikmae e Ustritski.
Golos: João Vieira Pinto (29’), Nuno Gomes (49’ e 64’), Pauleta (58’) e Figo (78’).
Cartões amarelos: Oper (33’), Stepanov (53’) e Allas (74’).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.

PLAY-OFF DE APURAMENTO PARA O EURO'2012 (2.ª mão)

As bancadas clamaram e Ronaldo abriu o festim

Depois do empate sem golos na primeira mão, Portugal tinha tudo nas mãos e nos pés para dobrar a Bósnia e Herzegovina e, ganhando o play-off, reservar um lugar na fase final do Euro’2012, que haveria de ser disputado na Polónia e na Ucrânia.
Na transformação de um livre direto à entrada da área bósnia, Cristiano Ronaldo, empurrado por um Estádio da Luz com 45 mil espectadores nas bancadas, enfiou a primeira bola na baliza contrária aos 8’. Foi o primeiro golo de um resultado largo: 6-2.
O festim lusitano prosseguiu, por mérito e competência do conjunto então orientado por Paulo Bento, com as assinaturas de Nani (24’), de novo Ronaldo (53’), Postiga (72’ e 82’) e ainda Miguel Veloso (80’), com um livre exemplarmente executado de pé esquerdo.
FICHA DE JOGO
Portugal 6, Bósnia e Herzegovina 2  (0-0 na 1.ª mão)
Estádio da Luz (15 de novembro de 2011).
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha).
Portugal: Rui Patrício; João Pereira, Pepe, Bruno Alves e Fábio Coentrão; Miguel Veloso, Raul Meireles (Rúben Micael, 63’) e João Moutinho; Nani (Quaresma, 83’), Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga (Carlos Martins, 84’).
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes não utilizados: Eduardo, Rolando, Rúben Amorim e Hugo Almeida.
Bósnia e Herzegovina: Begovic; Zahirovic, Jahic, Spahic e Papac; Rahimic (Maletic, 57’), Misimovic, Medunjanin, Pjanic (Besic, 64’) e Lulic; Dzeko.
Treinador: Safet Susic.
Suplentes não utilizados: Avdukic, Pandza, Ibricic, Ibisevic e Muslimovic.
Golos: Cristiano Ronaldo (8’ e 53’), Nani (24’), Misimovic (41’ g.p.), Spahic (65’), Hélder Postiga (72’ e 82’) e Miguel Veloso (80’).
Cartões amarelos: Spahic (22’), Hélder Postiga (36’), Fábio Coentrão (40’), Rahimic (43’), Medunjanin (51’), Lulic (53’ e 53’), Dzeko (68’), Rúben Micael (77’) e Papac (78’).
Cartões vermelhos: Lulic (53’).

PLAY-OFF DE APURAMENTO PARA O MUNDIAL'2010 (1.ª mão)

Algum conforto na bagagem para ser feliz fora de casa

O segundo lugar no Grupo H, atrás da Dinamarca, na campanha de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2010, na África do Sul, obrigou Portugal a trabalhos forçados: teve de disputar um play-off com a Bósnia e Herzegovina, seleção que reencontraria em igual decisão de recurso por uma das últimas vagas entre a elite do Euro’2012.
Na primeira mão, sem Cristiano Ronaldo, a equipa das Quinas conquistou uma vantagem magra (1-0) no novo Estádio da Luz, fruto de um golo de cabeça de Bruno Alves ainda no primeiro tempo. A diferença no resultado, embora curta, deu algum conforto à Seleção, que remataria o assunto em território bósnio, com novo triunfo por 1-0 (golo de Raul Meireles).
FICHA DE JOGO
Portugal 1, Bósnia e Herzegovina 0
Estádio da Luz (14 de novembro de 2009).
Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra).
Portugal: Eduardo; Paulo Ferreira, Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Duda; Pepe, Raul Meireles e Deco (Tiago, 84’); Simão Sabrosa (Hugo Almeida, 88’), Nani (Fábio Coentrão, 69’) e Liedson.
Treinador: Carlos Queiroz.
Suplentes não utilizados: Rui Patrício, Miguel, Rolando e Edinho.
Bósnia e Herzegovina: Hasagic; Nadarevic, Jahic, Spahic e Ibricic; Rahimic, Muratovic (Pjanic, 87’), Salihovic e Misimovic (Muslimovic, 81’); Ibisevic e Dzeko.
Treinador: Miroslav Blazevic.
Suplentes não utilizados: Begovic, Berberovic, Pandza, Medunjanin e Bajramovic.
 Golos: Bruno Alves (31’).
Cartões amarelos: Deco (14’), Ibisevic (15’), Muratovic (37’), Rahimic (48’), Spahic (71’).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.

PLAY-OFF DE APURAMENTO PARA O MUNDIAL'2014 (1.ª mão)

Diferença curta lançou uma exibição épica

Foi preciso que o jogo chegasse aos 82 minutos para Portugal tomar a liderança do play-off discutido com a Suécia (1-0). Cristiano Ronaldo marcou o único golo no Estádio da Luz (com 61 467 espectadores), garantido a vantagem possível para o embate de Estocolmo, onde o capitão da Seleção Nacional assinaria uma das suas mais espetaculares atuações, enfiando a bola na baliza sueca por três vezes – foi uma vitória épica (3-2) que teve como recompensa a tão ambicionada viagem para o Brasil, país que recebeu o Campeonato do Mundo em 2014.
FICHA DE JOGO
Portugal 1, Suécia 0
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália).
Estádio da Luz (15 de novembro de 2013).
Portugal: Rui Patrício; João Pereira, Pepe, Bruno Alves e Fábio Coentrão; Miguel Veloso, Raul Meireles (Josué, 79’) e João Moutinho; Nani, Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga (Hugo Almeida, 66’).
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes não utilizados: Eduardo, Beto, André Almeida, Luís Neto, Ricardo Costa, Antunes, William Carvalho, Varela, Bruma e Éder.
Suécia: Isaksson; Lustig, Nilsson, Antonsson e Olsson; Elm (Wernbloom, 72’) e Kallstrom (Svensson, 78’); Larsson, Elmander (Gerndt, 88’) e Kacaniklic; Ibrahimovic.
Treinador: Erik Hamrén.
Suplentes não utilizados: Nordfeldt, Wiland, Johansson, Olsson, Granqvist, Bengtsson, Toivonen, Zengin e Durmaz.
Golos: Cristiano Ronaldo (82’).
Cartões amarelos: João Pereira (42’), Larsson (71’), Elmander (77’) e Cristiano Ronaldo (77’).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.

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