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Jogo ao vivo

Edição de sexta-feira, 12 de Dezembro 2025

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"O 'chip' é sempre o mesmo: temos de ganhar!"


 

Consciente de que é mais uma final que as águias têm pela frente, José Mourinho fez questão de enaltecer que o Farense-Benfica, jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal agendado para as 20h45 desta quarta-feira, 17 de dezembro, no Estádio de São Luís, tem de ser "jogado a sério".

Na conferência de imprensa realizada no Benfica Campus, o treinador do Benfica mostrou o seu agrado pela forma como a equipa tem trabalhado – reforçando que "os treinos não parecem treinos, parecem jogos", algo que lhe dá "grande satisfação" – e afirmou que o Benfica "tem de jogar a sério" frente ao Farense, pese o rival atuar na Liga 2, até porque as águias enfrentaram "dificuldades" perante o Chaves e o Atlético, nas duas eliminatórias anteriores.

Têm sido vários jogos, pouco tempo de descanso: Champions League, Taça de Portugal, Liga Portuguesa. Agora, um jogo com o Farense, uma equipa da 2.ª Divisão. Como está a ser este trabalho? Costuma-se falar em mudança de chip. Como tem sido também a mudança de chip em relação ao plantel com tantas competições e tantos jogos que, como tem chamado, acabam por ser finais?

É isso mesmo, finais. Por isso, não tem havido mudança de chip, não temos jogado nenhum jogo que nos possa permitir uma mudança de chip. Quando jogámos com o Nápoles, se não ganhássemos, estávamos fora; não ganhar no Moreirense seria também um golpe importante. Perder em Faro significa estar fora da Taça [de Portugal]. Adversários diferentes, competições diferentes, mas o chip é sempre o mesmo: temos de ganhar! Acho que isso eventualmente nos pode ajudar, porque muitas das vezes, depois de um grande jogo, como aquele com o Nápoles, pode acontecer um bocadinho de relaxamento, e no jogo seguinte de Campeonato as equipas muitas vezes não respondem da melhor maneira. Depois do Moreirense podia acontecer a mesma coisa relativamente ao Farense, mas sabemos que é uma final, sabemos que é difícil. O Benfica foi lá, penso que ainda no ano passado, na Taça, e esteve a perder e teve dificuldades. A nossa equipa B, há um par de meses, esteve lá a ganhar confortavelmente e acabou por perder. Porquê? Pela maneira que eles têm de jogar. Não são uma equipa que procura a estética do jogo, são uma equipa que luta com as armas que tem, com o campo difícil e condições difíceis para o adversário. Portanto, é um jogo difícil que nós temos de jogar a sério. Se vier alguma pergunta a seguir – eu posso antecipar já – no sentido de "vai mudar muita coisa, vai mudar pouca coisa", vou mudar alguma coisa, nem muito, nem pouco, vou mudar alguma coisinha, mas vou mudar porque cada vez mais confio em toda a gente. Não é que vou mudar porque o jogador A, B ou C precisa de descansar, porque o jogador A, B ou C está em dificuldade. O jogador que está em dificuldade é o Barreiro, e nem sequer estará na lista dos convocados. A partir daí, alguma mudança que eu possa fazer não parte pela fadiga nem pela acumulação, parte pela minha confiança crescente em gente que tem tido menos oportunidades comigo, e cada vez mais eu começo a conhecê-los cada vez melhor, eles adaptam-se a mim também cada vez melhor. Os nossos treinos não parecem treinos, parecem jogos, que é uma coisa que me dá uma grande satisfação, e então, amanhã [quarta-feira], sim, faremos ali 3 ou 4 alterações relativamente ao último jogo, mas, como eu dizia, o ponto de partida é a minha confiança que aumenta em praticamente todos os jogadores.

José Mourinho"Os nossos treinos não parecem treinos, parecem jogos, que é uma coisa que me dá uma grande satisfação" José Mourinho

Tendo em conta essas mudanças de que fala, isso significa também uma mudança em termos de sistema daquilo que pretende para o jogo de Faro, ou o sistema vai manter-se e o que muda são as peças?

É. Esta coisa de sistema hoje em dia é um bocadinho complicado de analisar nesta perspetiva de sistema único. Hoje em dia joga-se e constrói-se de diferentes modos, pressiona-se de diferentes maneiras também, ou não. Obviamente que a mudança de alguns jogadores implica automaticamente que se tenha de modificar algumas coisas. Nós, por exemplo, uma coisa é jogar com o Aursnes na ala direita ou na ala esquerda. Outra coisa é jogar, por exemplo, com o Schjelderup, que é verdadeiramente um ala de iniciar as suas ações sempre a partir do exterior. São estas pequenas diferenças entre jogadores que nos farão modificar alguma coisa, mas o Farense também é importante neste contexto, e nós analisámos bem o perfil de equipa. Obviamente que, apesar de querermos impor aquilo que nós somos, também temos de nos adaptar, porque há coisas que é impossível de contrariar se não nos adaptarmos.

No último jogo para a Taça de Portugal, com o Atlético, criticou bastante a atitude dos jogadores, face a uma equipa de escalão mais baixo. Agora, vai acontecer o mesmo com o Farense. Como é que está a preparar os jogadores para que esta atitude não se volte a repetir, perante uma equipa também de um escalão inferior?

Eu acho que o jogo do Atlético também marcou um bocadinho uma viragem na nossa equipa. Acho que cada vez mais nos identificamos, cada vez mais nos conhecemos, eu a eles, eles a mim. Eles sabem que eu perdoo com todo o coração o erro que o Dahl cometeu contra o Bayer Leverkusen, o erro que o Tomás [Araújo] cometeu contra o Casa Pia no pénalti. Eles sabem que eu perdoo com todo o coração este tipo de situações. Eles sabem que há uma coisa que eu nunca aceitei e nunca aceitarei, que são reduções nos níveis de concentração. Depois de tantos anos, é das coisas que eu nunca consegui ultrapassar, e nós começamos a conhecer-nos. Depois, acho que também o facto de termos tido dificuldades em Chaves, termos tido dificuldades com o Atlético... sabemos que vamos ter dificuldades com o Farense. Não nos podem apanhar de surpresa, porque nós sabemos, à partida, que... campo pequeno, nas condições que não são as melhores, uma equipa extremamente física, uma equipa que joga muito direto, que não se preocupa muito com, por exemplo, princípios de jogo – como, por exemplo, o Atlético tinha, que, apesar de ser de uma divisão inferior, o Atlético tinha um perfil de jogo completamente diferente. Portanto, nós sabemos que vamos ter dificuldades, e temos de ser capazes de responder. Apesar de ter sido com equipas de escalões inferiores, tem sido uma trajetória não fácil, para nós, na Taça. Já são 3 jogos consecutivos sem jogar na Luz, e temos de continuar. Queremos andar em frente.

José Mourinho"É um jogo difícil que nós temos de jogar a sério" Ao longo da sua carreira, ficou conhecido por ser um mestre dos mind games. Acabou de dizer que o seu discurso a seguir ao jogo com o Atlético marcou um bocadinho uma mudança na equipa. Desde que chegou ao Clube, o principal alvo dos seus jogos psicológicos tem sido a própria equipa do Benfica? É uma forma de tirar rendimento de um plantel que não escolheu?

Desculpe, mas eu acho que aquilo que me tornou conhecido no futebol foram os títulos que eu ganhei, e não o facto de dizer umas bacoradas de vez em quando [sorrisos]. Obviamente que falar convosco é também um modo de chegar aos meus jogadores, mas, normalmente – depois de falar convoco, ou antes de falar convosco –, na esmagadora maioria dos casos já falei com eles, ou vou falar com eles. Naquele caso específico do jogo com o Atlético, aquilo que vos disse foi exatamente o mesmo que disse aos jogadores no intervalo, nem sequer se tratou de um approach diferenciado ao nível mental, porque estávamos a falar de coisas que, entre nós, são muito objetivas. Cada jogo é um jogo, e no futebol as coisas mudam muito rapidamente. Os estados de graça acabam, e os momentos de grande dificuldade também acabam. Tudo tem um fim, seja transformar bom em mau, ou mau em bom. Agora que vivemos um bom momento ao nível do jogo e dos resultados, temos de ter esta capacidade e esta força mental de querer sempre mais. Queremos continuar na senda dos bons resultados e a jogar bem como temos feito.

Já confirmou que Leandro Barreiro é ausência para o jogo de amanhã [quarta-feira]. Em princípio, pode falhar o Famalicão, mas a lesão não é tão grave. Quando chegou, lembro-me de o ouvir falar em meter 1 dedo ou 2 na equipa. Agora diz que pode fazer 3 ou 4 mudanças. Que onze é que o Benfica vai apresentar amanhã, num jogo a eliminar e que faz parte dos grandes objetivos da equipa para esta temporada?

O Leandro [Barreiro] é exatamente aquilo que você disse: amanhã, fora. E segunda-feira vamos ver como chega. Aproveito a oportunidade para desejar ao miúdo Vasco [Sousa, jogador do Moreirense] a recuperação. É um ótimo jogador e parece um ótimo miúdo, da minha parte e da parte de todos nós, que tudo corra bem e que ele recupere rapidamente. Como eu dizia, amanhã, aquilo que não estiver em campo vai estar no banco. Não quer dizer que vamos facilitar, não vamos facilitar, o ponto de partida do mudar é dar a jogadores que merecem jogar, e que não têm jogado muito, a oportunidade de jogar. Não é "este jogador precisa muito de descansar, e vamos fazê-lo descansar". Não é esse o caso. De um modo muito objetivo, e sem querer responder muito mais do que isto, o Otamendi vai jogar. Há um par de jogadores que não vão jogar, e, quando digo um par, digo não só um par, se calhar são 2 ou 3, mas aqueles que não jogarem vão estar no banco. Ter estes jogadores no banco, tal como contra o Atlético, também me dá uma certa segurança. Nesse caso, tive de fazer 4 [substituições] ao intervalo; amanhã espero não fazer nenhuma, mas, se tiver de fazer, faço. Portanto, nós vamos com o objetivo de ganhar a eliminatória, e, se pudermos ganhá-la em 90 minutos, é melhor do que ganhá-la em 120, porque aí, sim, já estamos a entrar em acumulação exagerada. Mas vamos com este objetivo. É mais uma viagem, não temos uma oportunidadezinha de jogar em casa. Eu já disse, no primeiro sorteio, foi o Mário Branco; no segundo sorteio, foi o senhor Humberto Coelho… Quando houver sorteio outra vez, tem de ir outro que seja um bocadinho mais sortudo, porque só nos toca jogar fora de casa.

José Mourinho"Apesar de querermos impor aquilo que nós somos, também temos de nos adaptar" Frederico Varandas respondeu ontem [segunda-feira] às suas críticas em relação à forma como os rivais se queixam sobre a arbitragem. Disse que no Sporting não se chora. Sente que este clima à volta da arbitragem está a manchar o Campeonato, que ainda nem sequer chegou à 2.ª volta?

Não sinto nada, nem comento nada. Li que o presidente do Sporting se vai recandidatar no próximo ano, e, apesar de ser algo que a mim não me diz respeito, aproveito para dar os parabéns pelo trabalho fantástico que tem feito desde que assumiu a presidência do Sporting.

Voltando um bocadinho às dinâmicas do jogo do Benfica. Quando chegou, jogava muito na procura do extremo, nesse caso, Lukebakio. Entretanto, com a lesão de Lukebakio, tem apostado nestes 5 médios, é algo que temos falado aqui. Que diferenças é que sente na dinâmica da equipa com esta mudança de características? Esta versão atual aproxima-se mais daquilo que quer para a equipa?

Em termos de coesão da equipa, sim. Em termos de uma equipa compacta defensivamente que parte de uma posição de base para depois poder pressionar – e estamos a conseguir fazê-lo muito bem. Depois, com segurança na gestão do jogo. Por exemplo, nos primeiros 15/20 minutos em Moreira [de Cónegos], não é que nós fomos dominantes naquele primeiro período, mas 0 remates à nossa baliza. Portanto, a equipa, mesmo quando não está por cima no jogo, se não está por cima, não está por baixo, está sempre em controlo. Depois, obviamente que ter gente rápida, gente ágil, gente que procura profundidade, dá-me outra dimensão ao jogo que eu gostaria de ter. Mas a equipa evoluiu muito bem neste sentido. O Aursnes e o Sudakov, a partir daquela posição, têm sabido fazer o link play com a construção muito bem. E a equipa vai crescendo, vai crescendo. Da mesma maneira que, quando tivemos um par de resultados negativos, seja na Champions, seja no Campeonato, não houve pânico aqui, da mesma maneira que agora tivemos dois resultados bons na Champions e estamos a jogar bem no Campeonato, é do mesmo modo que... Calma!

Queria perguntar-lhe sobre Manu. Foi um jogador que os Benfiquistas não tiveram muita oportunidade de ver a jogar por conta da lesão que teve. O que é que ele pode dar a este Benfica de José Mourinho? E, já agora, como falou de 4 alterações, mais ou menos, a titularidade de Manu é uma delas?

Sim, sim. O Manu joga, o Enzo [Barrenechea] vai sentar-se ao meu lado. São jogadores com um perfil parecido. Posicionalmente, jogam nas mesmas zonas. São jogadores que interpretam muito bem o jogo, seja na fase defensiva, seja na fase ofensiva. Não são 2 jogadores muito explosivos, muito rápidos, mas têm uma leitura de jogo e uma ocupação de espaço muito boa. São os 2 fisicamente fortes, são os 2 fortes na bola parada. São jogadores de um perfil muito parecido, que enquanto não havia Manu, nós estávamos ali um bocadinho limitados. E agora com o Manu a crescer e a começar a aparecer, quando estiver bem, é ótimo para nós, porque voltamos àquela máxima de 2 jogadores por posição, o que nos dá a estabilidade um bocadinho perdida.

José Mourinho"Banjaqui. É o único que vai estar convocado para além daqueles que vieram de baixo, mas que já jogaram connosco" Recordo-me de que o jogo com o Chaves permitiu que Ivan Lima se estreasse; com o Atlético, foi Rodrigo Rêgo. Amanhã [quarta-feira] poderá haver alguma surpresa, ou não?

[Daniel] Banjaqui. É o único que vai estar convocado para além daqueles que vieram de baixo, mas que já jogaram connosco. O [José] Neto e o [Tiago] Freitas foram os 2 para o Funchal, jogam hoje [no Marítimo-Benfica B]. Eu quero tê-los comigo, mas também quero que eles joguem. É importante que eles joguem muito, para o desenvolvimento. Estiveram 2 jogos no banco na primeira equipa, o Neto jogou meia dúzia de minutos em cada jogo; o Freitas jogou meia dúzia de minutos com o Nápoles, eles precisam de jogar. E hoje, na Madeira – é um jogo de Primeira Liga, porque o Marítimo é uma equipa de Primeira Liga –, é um jogo bom para eles jogarem 90 minutos. Se não 90, menos de 90, o [Nélson] Veríssimo decidirá, porque tem toda a autonomia para decidir, mas é importante para o desenvolvimento do Freitas e do Neto irem fazer este jogo. E depois abrem porta a que gente que não tem sido convocada seja convocada. O Obrador regressa aos convocados, e o Banjaqui vai ser convocado pela primeira vez.

Pavlidis está em forma, vem de um jogo em que fez 3 golos, está entre os melhores marcadores da Europa do ano civil de 2025. Tendo em conta que agora trabalha com um treinador que teve, entre outros jogadores, Drogba, Cristiano Ronaldo, Ibrahimovic, onde é que o treinador José Mourinho coloca Pavlidis no seu ranking de pontas de lança?

Eu não faço rankings, foi sempre uma coisa que eu me recusei a fazer, e já me perguntaram mil e uma vezes: "Qual é a sua equipa ideal?" Eu recuso-me, porque tenho um respeito tremendo por todos aqueles que me deram tanto a ganhar. E, agora, imagina, fazemos aqui um exercício rapidamente. Quem foi o melhor guarda-redes que jogou para mim? Vítor Baía, Júlio César, Petr Cech, Thibaut Courtois, Hugo Lloris... Agora, imagina isto a lateral-direito, central, atacante... Eu não consigo fazer rankings. Agora, consigo identificar [Pavlidis] como um ótimo jogador, um jogador de que eu gosto muito, porque tem o golo, mas também tem o link play. Eu, às vezes, digo que há atacantes que são muito bons, porque marcam muitos golos, mas, no dia em que não marcam golos, a contribuição à equipa é 0, e o Pavlidis é o tipo de atacante que, se não marcar, o seu contributo nunca é 0, porque, na fase defensiva, trabalha muitíssimo, interpreta muito bem os timings de pressão. Depois, na fase ofensiva, é um jogador que, se não fosse um número 9, podia perfeitamente ser um médio-ofensivo, porque tem essa qualidade de jogar e de construir. É um jogador de que eu gosto muito, estou muito contente. Gosto do crescimento que o Ivanovic está a ter. Gosto fundamentalmente da força psicológica de resistir a 2 ou 3 meses praticamente sem jogar e com rendimento muito baixo. E, pronto, vamos melhorando todos um bocadinho de cada vez.


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