Golo de Anísio Cabral dá Mundial Sub-17 a Portugal!

Portugal sagrou-se

Campeão do Mundo de Sub-17. Nesta quinta-feira, 27 de novembro, em Doha, no Catar, a Seleção Nacional Sub-18 venceu a Áustria, por 1-0 (golo do nosso Anísio Cabral), com 8 jogadores do Benfica em ação na grande final.

Daniel Banjaqui, José Neto, Mauro Furtado, Rafael Quintas (capitão), Stevan Manuel e Anísio Cabral fizeram parte das escolhas iniciais do selecionador Bino Maçães.

Tal como havia acontecido na final do Europeu Sub-17, em que Portugal venceu a França, por 3-0, também aqui foi Anísio Cabral a desfazer o nulo. Aos 32', o avançado encarnado colocou a equipa das Quinas na frente do marcador (1-0).

Aos 77', Tomás Soares foi a jogo, aumentando para 7 o número de jogadores encarnados a disputarem o jogo decisivo deste Campeonato do Mundo Sub-17.

Mas a participação benfiquista não se ficou por aí, isto porque, aos 89', Ricardo Neto também entrou, ajudando a fechar os caminhos para a baliza portuguesa.

Pouco depois, a partida terminou (1-0), e Portugal conquistou o título Mundial de Sub-17 pela primeira vez na sua história!  Este feito tem a assinatura de 9 jogadores made in Benfica: Daniel Banjaqui, José Neto, Ricardo Neto, Mauro Furtado, Rafael Quintas, Miguel Figueiredo, Stevan Manuel, Anísio Cabral e Tomás Soares.

Anísio Cabral – autor do golo decisivo – foi o 2.º melhor marcador da competição (Bota de Prata), com 7 tentos registados – com a curiosidade de ter apontado tanto o primeiro como o último golo de Portugal no certame. Já Mauro Furtado foi eleito o 3.º melhor jogador da prova, e ainda considerado o melhor em campo pela FIFA, tal como já havia acontecido na meia-final, frente ao Brasil. 

Como capitão, coube ao médio Rafael Quintas a honra e a responsabilidade de levantar o troféu de Campeão do Mundo!

UM MUNDIAL MUITO VERMELHO E Branco Além da influência bem vincada neste título inédito de Portugal, há mais Benfica neste Mundial Sub-17. Os encarnados são o emblema mais representado em toda a competição, com 10 jogadores: os 9 portugueses e Jaden Umeh, ao serviço da República da Irlanda.

À imagem do que aconteceu no verão, no Campeonato da Europa de Sub-17, também neste Mundial, o Benfica foi quem mais jogadores colocou na Seleção Nacional, a vencedora em ambas as ocasiões.

Tanto num como noutro caso, foram 9 atletas: 8 repetiram a chamada, sendo a única exceção a "troca" de Gil Neves por Miguel Figueiredo.

Estes 9 jogadores representam o Sport Lisboa e Benfica desde os escalões de iniciação, tendo, em média, 10 anos de casa.

E 4 destes jogadores têm origens nas Benfica Escolas de Futebol (Rafael Quintas, Anísio Cabral, Stevan Manuel e Miguel Figueiredo), enquanto 2 futebolistas vêm dos Centros de Formação e Treino (Miguel Figueiredo, do CFT Aveiro; Tomás Soares, do CFT Braga).

DECLARAÇÕES Rafael Quintas: "É um orgulho gigante. Poder representar Portugal já é incrível, fazê-lo num Campeonato do Mundo, ainda mais. Ser capitão aumenta a responsabilidade, e ser campeão, então, é inesquecível, é incrível. Fizemos história e queremos continuar a fazer com esta seleção."

Anísio Cabral: "Marcar um golo é muito especial, muito mais para Portugal. Senti-me muito bem. Somos campeões do mundo. Eu acho que foi muito trabalho, tanto da minha parte como da equipa toda. Tenho de agradecer a toda a gente que sempre me apoiou, treinadores e jogadores do Benfica; jogadores da Seleção. Os golos são uma resposta de todo o trabalho."

José Neto: "São sentimentos inexplicáveis, é algo que não dá para explicar. Ser campeão europeu já tinha sido muito bom, ser campeão mundial é mesmo algo que... não tem palavras. Estou muito orgulhoso do que o nosso grupo fez, acho que fizemos uma competição muito boa. Somos um grupo muito unido, damos a vida sempre uns pelos outros, e acho que merecemos também esta conquista."

Miguel Figueiredo: "É um sonho. Não participei no Campeonato da Europa, trabalhei ao máximo para estar aqui e para podermos ser campeões. Todos juntos, por Portugal, é incrível. Não é todos os dias que se é campeão do mundo. Vai ficar para sempre nas nossas memórias e nas memórias dos portugueses, porque fizemos história."