Gonçalo Oliveira na senda da elite: é presença assídua na equipa A do Benfica
O jovem defesa-central procura seguir as pisadas de jogadores como Rúben Dias, Tomás Araújo e António Silva, todos “criados” no Seixal. O jogador de 19 anos, lançado pelo treinador Bruno Lage na Eusébio Cup, foi o único central no banco das águias no último embate com o Fenerbahçe, a contar para a Liga dos Campeões.
A “fábrica de centrais” do Seixal tem em Gonçalo Oliveira um dos últimos na rampa de lançamento para o futebol sénior de alto nível, na senda de jogadores como António Silva, Tomás Araújo, Rúben Dias e até Ferro.
Os problemas físicos que Tomás Araújo trouxe da última temporada, e a saída de Adrian Bajrami, anterior quarto central do plantel, para o Lucerna (Suíça), levaram Bruno Lage a olhar para dentro de casa para encontrar soluções para a posição. Neste cenário, além de Joshua Wynder, também Gonçalo Oliveira surgiu como uma forte alternativa para o posto, em tempos recentes.
Os responsáveis encarnados vêm no jovem central um valor seguro para o futuro, opinião partilhada por Lage, que o lançou nos minutos finais da Eusébio Cup, frente ao Fenerbahçe, no Estádio da Luz. O rendimento que Gonçalo Oliveira tem apresentado nas sessões de trabalho do Seixal levou o técnico encarnado a incluir o defensor canhoto, de 19 anos, nas cinco convocatórias da presente época. Aliás, no duelo da primeira mão do play-off de acesso à Liga dos Campeões, frente ao Fenerbahçe, Gonçalo foi mesmo o único central no banco de suplentes.
O potencial do internacional Sub-19 tem sido “limado” insistentemente dentro de portas, no Benfica Campus. Além de ser dono de uma estampa física (1,83 metros) já impressionante para a idade que tem, e de uma forte capacidade de impulsão, o defesa apresenta, também, uma forte ética de trabalho e apuradas competências de liderança, tanto dentro do campo, como no balneário. Os responsáveis pela formação encarnada apreciam, bastante, estas características do jogador, mas, nos últimos meses, procuraram acrescentar outras valências ao “arsenal” de Gonçalo, até para o preparar para o salto competitivo que dele é esperado, esta temporada. O camisola 64 tem sido desafiado a assumir, com confiança, as suas ações dentro do campo, para que não tenha medo de cometer erros, naturais nesta fase do seu desenvolvimento, como já aconteceu noutras alturas com o central.
Gonçalo Oliveira impressiona, também, pela sua capacidade no passe longo, porém, no Seixal, as equipas técnicas que com ele trabalham têm procurado desenvolver as valências do defensor na construção de jogo de uma forma mais apoiada, essenciais para singrar num clube como o Benfica, sem descurar, naturalmente, a vertente defensiva, onde o jogador ainda tem larga margem de progressão.
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