NÉLSON VERÍSSIMO FAZ BALANÇO E FALA DO SEU FUTURO

 Na última conferência de imprensa de antevisão de um jogo da Liga, o treinador do Benfica, Nélson Veríssimo, fez um balanço desta sua segunda passagem pelo comando técnico do Benfica, a «cadeira de sonho», como referiu.

 

«Há momentos mais marcantes do que outros, com a consciência de que demos tudo para conseguir outros resultados, mas estamos de consciência tranquila, fizemos de tudo. Não foi uma missão bem conseguida porque não conquistámos qualquer título, mas a nossa perspetiva é o copo meio cheio e a nossa equipa também fez coisas interessantes nesta época: o percurso na Liga dos Campeões não começou connosco enquanto equipa técnica, com todo o mérito fomos passando as eliminatórias, calhou num grupo complicado, depois a eliminar tivemos o Ajax, em que a ideia geral é que o resultado estava feito mesmo antes da equipa ir a jogo, e demos resposta muito positiva eliminando o Ajax, com o Liverpool fizemos eliminatória competitiva, deixámos uma boa imagem nas competições europeias. A nível interno o objetivo era chegar ao primeiro lugar da Liga, depois também não conseguimos o apuramento direto para a Champions, fica o jogo em Alvalade, pode-se considerar que foi um falhanço porque não conseguimos conquistar qualquer troféu. Marcámos em todos os jogos durante quatro meses, houve jogadores que cresceram, fruto do que é a sua qualidade, como por exemplo Darwin e Ewerton, o Gonçalo Ramos e o Paulo Bernardo tiveram mais volume competitivo. Olhando para o que é o futuro abrimos portas para se apostar noutros jovens, reconhecendo que não se conquistou qualquer troféu, podemos olhar para uma série de situações positivas, também há que valorizar isso», afirmou.

Sobre o seu futuro, Nélson Veríssimo despediu-se do Benfica: «Ainda temos um jogo para fazer, não me queria desviar muito dele, é um jogo importante, queremos terminar com uma vitória. O meu futuro não me preocupa, neste momento, ainda assim, deixo uma palavra ao presidente pela oportunidade que me deu de liderar esta equipa até final da época. Nem sempre correspondemos às expetativas dos nossos adeptos, querem ganhar sempre, nós também, mas nem sempre foi possível. Uma palavra aos adeptos que nos acompanharam sempre neste percurso, há momentos marcantes, recordo as deslocações a Amesterdão, Inglaterra, os jogos em Alvalade, sempre sentimos o calor e apoio dos adeptos. Agora projetar o futuro, a consciência que tenho, e do meu conhecimento da formação, o futuro será risonho, é uma questão de oportunidade. É a segunda vez que passo por esta cadeira de sonho, em situações nem sempre fáceis, decerto que esta porta se abrirá para outras prestações.»

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