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EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO 2024

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«NÃO ESTAMOS CONDICIONADOS A VENDER A QUALQUER PREÇO»


 Domingos Soares de Oliveira, CEO do Grupo Benfica, abordou esta sexta-feira, em entrevista à Benfica TV, várias questões relativas à saúde financeira do emblema da águia, garantindo que a emissão do empréstimo obrigacionista de 40 milhões de euros não provoca qualquer tipo de «condicionalismo» da SAD encarnada ter de transferir jogadores a «qualquer preço».

 

Questionado sobre a necessidade de vendas, Domingos Soares de Oliveira declarou: «O Benfica, como todos os clubes portugueses e 90 a 95 por cento dos clubes europeus, depende da venda de atletas. Estando ou não na Champions, e para conseguir determinado tipo de resultados, depende da venda de atletas. Isto se quisermos ter a capacidade de investir em novos atletas, de fazer o seu desenvolvimento e conseguir ter rendimento desportivo a nível europeu. Se estivéssemos a olhar apenas na perspetiva estritamente nacional poderíamos pensar noutro tipo de jogadores, mas se pensarmos numa perspetiva europeia para podermos ombrear, como neste ano, com equipas como Barcelona, Liverpool ou Ajax, a nossa capacidade de investimento depende da venda de atletas. Não estamos condicionados em ter de vender a qualquer preço.»

Questionado sobre a necessidade de vendas, Domingos Soares de Oliveira declarou: «O Benfica, como todos os clubes portugueses e 90 a 95 por cento dos clubes europeus, depende da venda de atletas. Estando ou não na Champions, e para conseguir determinado tipo de resultados, depende da venda de atletas. Isto se quisermos ter a capacidade de investir em novos atletas, de fazer o seu desenvolvimento e conseguir ter rendimento desportivo a nível europeu. Se estivéssemos a olhar apenas na perspetiva estritamente nacional poderíamos pensar noutro tipo de jogadores, mas se pensarmos numa perspetiva europeia para podermos ombrear, como neste ano, com equipas como Barcelona, Liverpool ou Ajax, a nossa capacidade de investimento depende da venda de atletas. Não estamos condicionados em ter de vender a qualquer preço.»


 

Em relação ao empréstimo obrigacionista, o dirigente encarnado explicou: «Há dois aspetos absolutamente críticos para um aforrador, um investidor, investir nas ações do Benfica. O primeiro é que nós temos um historial de cumprimento de todas as nossas obrigações em termos de emissões, ou seja, pagamento de juros e reembolsos nas datas certas. O segundo aspeto é que nos últimos anos este é talvez o ano em que temos a emissão mais alta. Resolvemos subir a taxa para 4,6 por cento. É uma taxa muito atrativa e acho que para um investidor, este é um excelente investimento.»

Quanto à saúde financeira do clube, Domingos Soares Oliveira garantiu: «O Benfica, do ponto de vista das suas condições de tesouraria, tem mostrado sempre uma grande robustez, e o facto é que nós temos de fazer um reembolso das emissões de 2019, que terminou em 2022, e esse reembolso será feito apenas com meios próprios, não pedimos financiamento adicional. Depois, temos um conjunto de obrigações no próximo ano que têm a ver com a nossa despesa e relativamente ao nosso investimento. Basicamente, aqui, dependemos de várias fontes de receitas, a maioria delas estão hoje bastante estabilizadas, tudo o que tem a ver com patrocínios e bilhéticas sabemos o que podemos esperar para o próximo ano desportivo e depois temos dois aspetos que podem ser diferentes. Um é a participação na Liga dos Campeões ou na Liga Europa e o segundo tem a ver com a transferência de jogadores. O novo empréstimo obrigacionista endereça essas duas componentes, apoiar a nossa estratégia do ponto de vista do investimento e as nossas obrigações.»

 

E acrescentou: «Fruto daquilo que tem sido a estratégia da última década, conseguimos ter uma situação patrimonial muito forte. Tivemos nos últimos nove anos um conjunto de resultados produzidos pela SAD do Benfica que se situam na casa dos 200 milhões de euros. Foram 200 milhões de euros de lucro, só no ano passado tivemos uma situação de ligeiro prejuízo.»

 

Domingos Soares Oliveira acredita em resultados positivos neste capítulo: «Normalmente, quando se analisa uma empresa, quando se percebe quais os critérios que a UEFA segue em termos de fair play financeiro, isto é, em termos de sustentabilidade financeira, o novo nome do antigo fair play financeiro, nunca se analisa um ano em concreto e a análise é feita a três anos. Na perspetiva de três anos é perfeitamente aceitável que haja um ano que corra menos bem, portanto, no nosso caso, temos condições para ter um resultado positivo neste ano. Depende de como o mercado se vai comportar até 30 de junho. Qualquer situação é equacionável, acreditamos que é possível entregarmos um resultado positivo, mas depende do mercado.»

A finalizar, questionado sobre a auditoria forense, o CEO encarnado assegurou: «Vale a pena recapitular o que está em cima da mesa. Na operação 'Cartão Vermelho' houve dois temas que não estavam diretamente relacionados com a SAD do Benfica e houve um em concreto no qual o Ministério Público nos pediu três contratos, e posteriormente pediu mais uma série de contratos. O que se entendeu fazer, a nova Direção eleita (aliás, a decisão até foi antes), foi produzir uma auditoria forense com uma entidade que nunca tivesse trabalhado com o Benfica. Foi escolhida a Ernst & Young, um dos quatro grandes auditores, que nunca foi nosso auditor.

 

Há uma equipa específica. Avançou-se, em primeiro lugar, para uma auditoria forense aos três contratos que motivaram a operação 'Cartão Vermelho', os resultados foram apresentados, em termos internos, ao Presidente do Benfica, ao responsável jurídico da Direção do Benfica, aos nossos auditores, à Mazars, aos presidentes do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral. Tomou-se uma segunda decisão de avançar com a mesma auditoria forense com todos os outros 48 contratos. Esses resultados só vão ser obtidos na sua totalidade no final do ano. É importante explicar porque motivo isto acontece. Uma auditoria forense é um processo extremamente complexo, um processo que envolve coisas simples como a análise de contratos, relativamente simples como sejam movimentos financeiros realizados pelo Benfica, mas depois coisas bastante mais complexas como sejam o diagrama de ligações entre os vários intervenientes numa ou em várias operações. Portanto, isso implica que esta empresa tenha de ter uma capilaridade em termos geográficos muito importante porque terá de analisar entidades que estão sedeadas em Lisboa, outras no Brasil, em África ou na Ásia.  Em qualquer momento que seja identificada uma situação em que a SAD do Benfica tenha sido prejudicada, garantidamente haverá uma atuação em conformidade.»

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