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Camisola Principal Benfica 23/24

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EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO 2024

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Jorge Jesus: "A exigência é de ganhar sempre"


 

SL Benfica e CF Estrela jogam os oitavos de final da Taça de Portugal na terça-feira, às 21h15, no Estádio José Gomes, na Reboleira. Em conferência de Imprensa, Jorge Jesus anteviu a partida e deixou alertas...

Frente a frente dois emblemas históricos, num reencontro com história! Em conferência de Imprensa realizada no Benfica Campus, Jorge Jesus analisou um adversário que bem conhecealertou para os "sinais" dados pelo mesmo, logo, foco total para eventuais surpresas, tão próprias da prova-rainha. A COVID-19, o panorama em Portugal e no desporto-rei, as "muitas mexidas" perante o aproximar de mais um ciclo intenso de desafios foram apenas alguns dos muitos temas abordados pelo técnico...

Num mês de janeiro recheado de jogos, como perspetiva este encontro com o CF Estrela?

Temos um mês onde, em algumas semanas, iremos jogar a cada dois dias. Esta é a realidade e temos de nos adaptar a ela. Amanhã [terça-feira] será uma competição diferente, a Taça de Portugal. Este é, normalmente, um troféu onde todas as equipas ambicionam chegar à final. Mesmo aqueles que não são tão favoritos sonham em chegar à final. É o caso do CF Estrela, que já ganhou uma Taça de Portugal. Esta calendarização e esta competição fazem com que as equipas mais pequenas fiquem mais fortes e joguem sempre com a expectativa de surpreender. O CF Estrela já eliminou uma equipa da I Divisão, o Farense. Esse é um sinal para nós. Conheço bem o adversário. Vejo-os jogar muitas vezes. Será um jogo disputado, competitivo, mas o Benfica tem argumentos para continuar nesta competição. Uma competição que me diz muito a mim e a todos os adeptos do futebol em Portugal. Os adeptos consideram esta competição a segunda mais importante do panorama nacional, e tenho a certeza que para os do Benfica é igual.

Jorge Jesus

Que significado tem, para si, defrontar o CF Estrela? Esperava estar aqui, 20 anos depois, com este percurso como treinador?

Não imaginava, mas nós acreditamos sempre no nosso trabalho! Nós, quando começamos a treinar, temos de acreditar no nosso trabalho. Vinte anos depois estar aqui a falar disto… direi que conquistei coisas que não pensava conquistar, mas também já pensava ter conquistado outras coisas que ainda não conquistei.

Neste encontro, da Taça de Portugal, vai dar oportunidades a jogadores menos utilizados como é o caso do Gonçalo Ramos?

O Gonçalo Ramos, como sabem, veio há dias de uma situação de COVID. Estando o jogador vários dias sem treinar, tendo começado os treinos há pouco tempo, é normal que a condição física dele não esteja tão boa como já esteve. Vai ser convocado para o desafio e de certeza que vai jogar.

"A COVID-19, para os jogadores, não é doença?"

Devido ao elevado número de jogos irá efetuar alguma alteração na linha defensiva da equipa, nomeadamente nos centrais?

Amanhã [terça-feira] ainda teremos um treino, mas é um setor que estou a pensar mudar. Poderei não mudar os dois [centrais] e alterar apenas um. Pelo facto de jogarmos com uma cadência de desafios elevada, temos de colocar outros centrais a jogar e outros atletas a competir, porque no dia em que tiver de mudar, tenho de ter jogadores que já observei em competição e não só nos treinos.

Cervi e Gabriel já entram nas escolhas? 

Não! Cumpriram ontem os dez dias de isolamento profilático, e isso enquadra-se dentro daquilo que é o registo do que nos tem acontecido. Tivemos 13 ou 14 jogadores neste período de um mês e meio… por isso não têm condições, como é normal, nem físicas, nem psicológicas para poderem fazer parte do jogo. Hoje, todos sabemos e conhecemos muito melhor o que é este fenómeno, este vírus. Toda a gente, os especialistas da área, concorda que é uma doença. Mas é uma doença para quem? Para toda a gente! Para os jogadores de futebol não é doença? Os jogadores de futebol não são seres humanos? Quando acabam os dez dias de isolamento também não estão doentes? São super-homens? Parece que sim…

Jorge Jesus

O Benfica tem três avançados que têm marcado golos… Isso ajuda tendo em conta a sobrecarga de jogos?

Ajuda a ter de os defender, ajuda a que em determinados jogos sabemos que eles estão carregados em termos físicos. Tendo jogadores com este nível, onde possas mexer em duas posições e tens três ou quatro jogadores, isso é o ideal, apesar de o Luca [Waldschmidt] ter características completamente diferentes das do Seferovic e do Darwin.

O próximo jogo da Liga NOS [já na próxima sexta-feira, dia 15, no Dragão], com o FC Porto, vai condicionar esta partida? 

Claro que jogando a cada dois ou três dias condiciona sempre as escolhas de jogo para jogo, mas isso não quer dizer que as escolhas sejam feitas em relação ao adversário. Claro que há sempre uma dose nessas escolhas pensando nos adversários, nos mais fortes, mas as duas competições são as mais importantes na calendarização, Taça de Portugal e Campeonato Nacional, e a partir do momento em que vamos jogar a cada três dias, vai haver muita modificação, pelo menos na equipa do Benfica. Este encontro de amanhã [terça-feira] começa já um ciclo onde há muitos desafios, portanto, vamos mexer em alguns jogadores em relação ao último compromisso em que defrontámos o Tondela, não tenho dúvidas disso.

"Conheço bem o adversário, vejo-o jogar muitas vezes"

Está a ser difícil para os jogadores manterem a concentração devido à proximidade do clássico? 

O que pode abalar a concentração dos jogadores é o processo de que já falámos, ou seja, a COVID-19. Os jogadores, porque o Benfica tem essa possibilidade, equipam-se em quartos diferentes e apenas se juntam para treinar e depois vão-se embora. O foco não é o mesmo de quando estão todos os dias juntos. O jogo com o FC Porto não retira concentração aos atletas, pelo contrário. Isso foca ainda mais os atletas. Normalmente, nessas partidas, o treinador nem se preocupa muito em termos psicológicos. Este fenómeno [COVID-19] e o facto de algumas vezes não podermos treinar todos juntos pode separar o foco dos atletas. Aí, todos os treinadores estão a aprender porque ninguém estava habituado a esta situação. Não é uma experiência boa, mas tem-me dado um conhecimento mais profundo enquanto treinador. 

Jorge Jesus

Na Imprensa noticia-se que Jorge Jesus quer o regresso de Enzo Pérez ao Benfica. Pode comentar?

Preferia ter o Gabriel, o Julian [Weigl] e o Samaris. São os três jogadores que neste momento são do Benfica e é com esses que tenho de contar. Haverá muitos nomes no mercado, mas eu vou falar dos jogadores do Benfica, não vou falar daqueles que não são meus jogadores.

Após o desafio com o Tondela para a Liga NOS, Otamendi referiu que é preciso mudar para uma mentalidade vencedora. Como interpreta estas palavras?

Não posso responder a esta pergunta porque não sei o que o Otamendi disse. As mentalidades das grandes equipas, que é o caso do Benfica, são mentalidades de campeão. Aqui há muitos jogos, pressão e a exigência é de ganhar sempre. Há que ter uma mentalidade de campeão, e essa mentalidade apenas é adquirida a ganhar títulos.

"Vamos mexer em alguns jogadores em relação ao último jogo"

Com o aumento de casos de COVID-19 em Portugal, teme uma nova paragem no futebol? O que pode trazer de negativo para o Benfica?

Temos de respeitar todas as decisões que forem tomadas, mas o futebol, e principalmente as equipas, são um exemplo. Um exemplo daquilo que é ajudar a combater e a proteger do vírus. No futebol não são apenas os jogadores que são testados. Nós somos testados a cada dois dias, mas os familiares e o staff também. Isto engloba centenas de pessoas que criam uma "bolha", alguma tranquilidade. Mesmo assim nem sempre conseguimos controlar o vírus. Por mim, o Campeonato continuava sempre e não parava. Há uma segurança total relativamente às equipas de futebol, mas se a Direção-Geral da Saúde entender que o futebol tem de parar, teremos de cumprir as decisões governamentais.


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