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Edição de sexta-feira, 28 de novembro 2025

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"Os adeptos podem esperar um Benfica que quer ganhar"


 

Na antevisão do dérbi desta sexta-feira, 5 de dezembro, entre Benfica e Sporting, válido para a 13.ª jornada da Liga Betclic , José Mourinho garantiu que a sua equipa vai entrar em campo com ambição total na conquista dos 3 pontos.

"Um Benfica que quer ganhar" – foi esta a certeza que o treinador deixou aos adeptos, frisando que a receita passa por respeitar o plano de jogo desenhado durante a semana, frente a um adversário de qualidade e merecedor de todo o respeito.

Admitindo a satisfação pelas 3 vitórias consecutivasJosé Mourinho optou, porém, por destacar a força e o altruísmo da equipa nos últimos jogos, elogiando um "grupo amigo, de gente boa e que não cria problemas na gestão" em constante evolução.

No final, o técnico também revelou que já conversou com os jogadores sobre o onze escolhido para entrar em campo no tapete verde do Estádio da Luz, mas não abriu o jogo relativamente às suas opções.

José MourinhoQue Benfica é que os adeptos podem esperar amanhã [sexta-feira]? Um Benfica que quer ganhar. Um Benfica que respeita o seu adversário como respeita todos, mas o Benfica quer ganhar.

Deixe-me voltar ao dia do seu regresso ao Benfica. Acaba por ser impactante – icónica mesmo – a sua imagem ao volante de um Ferrari. O Benfica é comparado a um Ferrari, pelo menos, por parte dos adeptos. Nesse sentido, e tendo em conta as boas exibições recentes – sobretudo nos últimos 2 jogos –, sente que o motor do Benfica já começa a carburar melhor, ou ainda é cedo para tirar conclusões? Até porque, seguramente, como José Mourinho saberá melhor do que eu, tal como o Ferrari é único, também é um pouco sensível.

Agora guio um BMW que o Benfica me deu, devo fazer publicidade à BMW e não à Ferrari. Fazendo jus à minha fama e proveito de ser forreta, o Ferrari não comprei, ofereceram-me, porque eu nunca o compraria. Brincadeira à parte, ganhámos os últimos 3 jogos, sim. O primeiro dos quais, como se sabe, contra uma equipa de uma divisão inferior [Atlético, 0-2]. Acho que fizemos um jogo bem conseguido no Ajax [0-2], de acordo com os nossos objetivos para esse jogo, com as nossas características e limitações. No último jogo, contra o Nacional [1-2], tenho a certeza de que, se em vez de sermos nós, tivesse sido outra equipa portuguesa a fazer o jogo que nós fizemos, a amassar como nós amassámos e a criar como nós criámos, teriam tido direito a comentários absolutamente fantásticos, falando de domínio avassalador, de muita qualidade de jogo, de um super-recorde de toques na bola dentro da área adversária e de um número recorde de remates. Portanto, acho que fizemos um jogo muito bem conseguido, com uma equipa que nos criou, obviamente, dificuldades, por ter sido uma equipa que defendeu tanto e bem quanto eles o fizeram. Três vitórias de seguida é positivo, é bom, mas não faz nem a mim, nem a nenhum de nós, perder o controlo, a tranquilidade, perder, inclusive, a humildade, que começa a ser uma característica na nossa equipa. É uma equipa que trabalha como equipa, que festeja como equipa, que sofre como equipa, e isso acho que é um passo importante.

José Mourinho"Esta é uma equipa que trabalha como equipa, que festeja como equipa, que sofre como equipa, e isso acho que é um passo importanteJosé Mourinho

Fez ontem [quarta-feira] 25 anos [em 4 de dezembro de 2025] do primeiro dérbi de José Mourinho, em que festejou, de uma maneira que fica na memória, efusivamente no campo. De lá para cá, já jogou centenas de dérbis em vários países, mas um dérbi é sempre um dérbi. Como é que se vivem estes dias e a preparação destes jogos?

Normal, normal. Não vou dormir pior hoje do que numa noite que anteceda um não dérbi. Não fui mais detalhista no trabalho por ser um dérbi ou um não dérbi. Aquilo que tivemos nesta semana foi a possibilidade de ter mais tempo de trabalho, porque normalmente jogamos, e temos jogo, passados 2, 3 dias. Neste caso, depois do jogo na Madeira, tivemos mais tempo para trabalhar. De resto, com maior tranquilidade. Tu tens razão, já joguei uma infinidade de dérbis em todos os países, mas não creio que isso seja nem positivo, nem negativo. Não é negativo porque não me retira a vontade de jogar um novo dérbi, não é negativo porque não me retira alguma da emoção que tu precisas também para jogar estes jogos. Positivo no sentido de déjà vu, e ser muito difícil que aconteça alguma coisa que nunca te aconteceu na carreira, mas normal.

O Benfica joga o dérbi em casa. Em teoria, jogar no Estádio da Luz é uma vantagem, mas o Benfica já perdeu 6 pontos contra adversários teoricamente inferiores, na Liga, jogando na sua casa. O que eu pergunto é se considera haver uma dívida para pagar ao público da Luz, e se há um problema para resolver, de facto, quando o Benfica joga em casa.

Há sempre dívida. Há sempre dívida, principalmente quando, às vezes, possa parecer que a atitude da equipa não é condizente com o amor de milhões de Benfiquistas. Nesse sentido, sim. No sentido de perder jogo, de perder ponto, de não jogar o jogo que os adeptos possam estar à espera, não penso que seja uma questão de dívida. A responsabilidade que os jogadores têm, fundamentalmente, é de honrarem a sua profissão, primeiro que tudo, e depois honrarem o benfiquismo, e isso significa uma atitude intocável em qualquer jogo. Às vezes, eu, como treinador, e os adeptos, como adeptos, podemos ter alguma perceção errada e podemos pensar que certa atitude não foi a melhor, mas, por vezes, há condicionantes que fazem com que a atitude pareça que não foi a melhor. O grupo é bom, é um grupo de gente boa, que não cria um único problema na gestão do mesmo no dia a dia. É um grupo amigo, um grupo bom. Nesse sentido, eu acho que eles não têm dívida absolutamente nenhuma. Eles dão o que podem dar. Obviamente que, com o crescimento da equipa e até de algumas individualidades, vão numa direção onde se criará mais empatia com os adeptos e menos, entre aspas, a dívida de que você falou. Mas não consigo olhar nesse sentido.

José Mourinho"A responsabilidade que os jogadores têm, fundamentalmente, é de honrarem a sua profissão, primeiro que tudo, e depois honrarem o benfiquismo, e isso significa uma atitude intocável em qualquer jogo" Pergunto-lhe se está preocupado com a possibilidade de os árbitros virem a fazer greve, e se acha que há alguma razão naquilo que os árbitros têm dito.

Se os árbitros fizerem greve, eu estou convencido de que há muito árbitro na Europa que gostaria de vir apitar o Campeonato português. Acho que é uma coisa, hoje em dia, que acontece muito, não tanto nos países europeus, mas algumas vezes ainda, sim. Mas, hoje em dia, os árbitros são profissionais, não direi todos, todos, porque alguns seguramente apitam em campeonatos com outra dimensão, mas estou absolutamente convencido de que os melhores árbitros de muitos países europeus teriam o maior prazer em vir apitar em Portugal. Portanto, se acontecer alguma vez que os árbitros, que a sua associação, tenham essa decisão, não penso que seria um grande problema, porque acho que o Campeonato continuaria e a Liga encontraria facilmente soluções.

Que tipo de Sporting espera amanhã [sexta-feira] na Luz? Um Sporting à semelhança daquele que costumamos ver de Rui Borges, a entrar com iniciativa e a querer pegar no jogo, ou, por outro lado, um Sporting que esteja um bocadinho mais na expectativa e a tentar dar essa iniciativa ao Benfica? Como é que isso pode influenciar as suas escolhas para o onze?

Não faço ideia, não faço ideia. O Sporting jogará como o Rui Borges quiser que jogue, como o Rui preparou a sua equipa durante esta semana. Não faço a mínima ideia. Obviamente que você falou que pode jogar assim, pode jogar assado, e obviamente que nós também nos prepararemos para "pode jogar assim, pode jogar assado". O mais importante para nós é como queremos jogar, mais importante é aquilo que preparámos para nós próprios, para a nossa identidade enquanto equipa. Mas, como fazemos com todas as equipas, estudamos o mais que podemos. Fica sempre aberta a porta da imprevisibilidade, que é a porta que o treinador adversário e os jogadores adversários podem meter no jogo, mas, honestamente, nós nesta semana preparámo-nos mais relativamente a nós próprios do que propriamente pensando no nosso adversário, que, como sabemos, é um adversário fortíssimo.

José Mourinho"O mais importante para nós é como queremos jogar, mais importante é aquilo que preparámos para nós próprios, para a nossa identidade enquanto equipa" Recentemente disse que existiam alguns jogadores que não tinham noção do que era representar o Benfica. Tem a certeza de que eles têm consciência do que é jogar um dérbi em Portugal?

Claro, os jogadores também vão crescendo com as suas experiências. Eu quando disse que, às vezes, há jogadores que chegam a um clube e depois saem do clube e ainda não perceberam muito bem onde é que estiveram, referia-me muito mais a um determinado perfil de jogador. Porque há jogadores que, pelo seu próprio perfil, vivem um bocadinho isolados dos contextos, não sentem muito bem a responsabilidade, não sentem muito bem a dimensão. Historicamente, não sabem, também, o significado de determinado tipo de jogos. Refiro-me um bocadinho mais ao perfil de jogador do que propriamente o jogador que acabou de chegar e não percebe. Há jogadores que acabam de chegar e percebem imediatamente onde é que estão e percebem imediatamente a responsabilidade. Mesmo os recém-chegados, já jogaram neste ano contra o Sporting [Supertaça, vitória por 0-1], mesmo os recém-chegados, acho que percebem perfeitamente o perfil de Campeonato que existe em Portugal e as equipas que, tradicionalmente, jogam para os lugares de cima. Portanto, nesse aspeto, não penso que seja um problema, honestamente.

Na preparação do jogo, o que é que foi identificado no Sporting que possa exigir ao Benfica uma resposta tática específica?

Não te quero responder à pergunta. A pergunta é boa, mas a resposta eu acho que não é boa para te dar, porque seria exatamente o mesmo que te dizer "Henrique, vem ver a semana, vem ver os treinos, e já percebes o que é que nós fizemos e as coisas que nos preocupam, e as coisas que nós podemos tentar explorar". Não gosto de dizer debilidade, porque numa equipa da dimensão do Sporting não há a debilidade. Poderá simplesmente haver algumas coisas que fazem parte do modelo de jogo deles, do perfil deles, que nós podemos tentar explorar. Mas, basicamente, é um bocadinho por aí.

José Mourinho"Já está tudo conversado. Os jogadores sabem quem vai jogar. Eu sei quem vai jogar. Não há dúvidas absolutamente nenhumas" Na antevisão do dérbi, Rui Borges expressou a admiração que tem por José Mourinho. Após o último jogo do Sporting, ele disse também que, quando iniciava a carreira, José Mourinho foi uma referência. Sendo José Mourinho o treinador experiente que é, o que é que acha que amanhã [sexta-feira] pode ensinar a Rui Borges? Se tivesse de dar um conselho ao treinador do Sporting, qual é que seria?

Acho que não tenho nada para ensinar. Agradeço as palavras do Rui [Borges]. Já sei que vocês vão adjetivar-me com falta de humildade, mas acho que é normal que estes treinadores desta geração seguinte à minha tenham admiração por alguém que fez o que fez e abriu porta a que se pensasse o treinador de determinada maneira. Obviamente que agradeço as palavras do Rui, porque poderia não ter dito, e disse. Portanto, tenho de agradecer. Acho que ele não tem nada a aprender comigo num dérbi. É um treinador com experiência, com capacidade, é um treinador campeão nacional, que sabe muito bem o que quer para a sua equipa, que teve, quanto a mim, um mérito muito grande, que foi a transformação do Sporting do Rúben Amorim para o seu Sporting. Foi objetivo, foi corajoso, sabia perfeitamente o que queria, passou ao lado de muitas críticas e está a fazer um trabalho extraordinário. Tenho o maior respeito por ele. Da mesma maneira que ele disse que me respeita a mim e respeita todos os outros, obviamente que eu faço das palavras dele as minhas: respeito-o a ele e respeito qualquer treinador com que, em Portugal, joguemos contra.

Richard Ríos está de volta, depois de castigo. O que eu lhe vou perguntar é se está preparado para utilizar um onze inicial com 5 médios, ou se vai manter um jogador mais de corredor na equipa inicial, por exemplo, Rodrigo Rêgo, ou se vai apostar em Schjelderup ou em Prestianni.

A pergunta é boa, mas eu não vou responder à pergunta. Eu não vi, mas o Gonçalo [Guimarães] passou-me declarações do Rui [Borges] na conferência de imprensa. O Rui não diz se joga o Morita, se joga o Simões. Não diz se o Ioannidis vai recuperar ou não vai recuperar. Não diz se o Debast joga, se o Debast não joga. Não diz nada. A única coisa que eu posso dizer relativamente àquilo que o Rui disse é que o Rui diz que ainda tem de conversar com a almofada, ou com o travesseiro, não é?, e eu não tenho. Não tenho de conversar, porque já está tudo conversado. Sei quem vai jogar. Treinámos hoje em relação exatamente a quem vai jogar amanhã [sexta-feira]. Os jogadores sabem quem vai jogar. Eu sei quem vai jogar. Não há dúvidas absolutamente nenhumas, mas não vou responder à sua pergunta.


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