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Camisola Principal Benfica 24/25

Edição de sexta-feira, 08 de novembro 2024

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"Sinto que todos os jogos são como se fossem em casa"


Pavlidis, avançado do

 BENFICA, sente que está num clube muito especial, onde os adeptos têm um papel determinante no apoio à equipa em todas as partidas, seja em casa ou fora. Numa entrevista à Betano Mag, disponível em vídeo no BPlay (ver aqui), abordou o presente e o futuro, revisitando também os passos dados até vestir o Manto Sagrado.

Em semana de jogo com o FC Porto, no Estádio da Luz, o internacional grego falou da importância e da ambição de vencer o clássico, cujo pontapé de saída está aprazado para as 20h45 de domingo, 10 de novembro.

Entre partilhas e revelações, Pavlidis reforçou que o seu pensamento está centrado no trabalho, em dar tudo pela equipa, para conquistar títulos com a camisola do Benfica...

PavlidisComo é que o futebol surgiu na tua vida? Quando era criança queria fazer desporto e os meus pais levaram-me a um campo, tinha 4 ou 5 anos. Já amava o futebol e passou a fazer parte da minha vida.

Quem era o teu ídolo?

Quando era novo, com uns 10/11 anos, adorava o Steven Gerrard, mas depois, quando passei a jogar mais como ponta de lança, gostava do [Luis] Suárez.

Começaste a formação no Bebides 2000 e terminaste-a no Bochum. Como foi trocar a Grécia pela Alemanha?

Estive 12 anos nessa Academia, foi muito bom, joguei com os meus amigos, ainda tenho amigos lá. É muito bonito recordar os tempos em que lá joguei, quando era muito novo. Claro, deixar tudo para trás, a minha cidade, ir sozinho para a Alemanha, por um lado, foi difícil, mas, por outro lado, o meu sonho era jogar futebol. Foi incrível para mim e para a minha carreira ir para a Alemanha, porque era um dos principais países para jogar futebol e para melhorar as minhas qualidades. 

PavlidisNão começaste logo por ser ponta de lança. Como se deu a transição de médio para avançado?Honestamente, eu era número 8/10, depois os treinadores colocaram-me na posição de número 9, comecei a marcar golos e a mostrar as minhas qualidades. Quando tinha 16, 17, 18 anos, andava à procura da minha posição, jogava também a 10, na esquerda, na direita, a ponta de lança, em todo o lado. Aprendi muitas coisas e, no final, só queria jogar como número 9. Penso que é bom jogar em outras posições, porque se aprende muitas coisas, e não apenas a jogar como ponta de lança, mas no final das contas, jogar como avançado, a número 9, é a posição mais bonita, pois é o jogador que marca os golos. 

Lembras-te da estreia pela equipa principal do Bochum?

Foi um pouco surpreendente, pois só tinha 17 anos e não estava à espera, foi o último jogo da temporada e naquele ano era o mais novo da equipa. Treinei toda a semana com a primeira equipa e, no final, vi o meu nome nos convocados. Nem queria acreditar, foi incrível e, depois, foi só desfrutar do facto de fazer parte da equipa. Pensava que não iria jogar, mas joguei nos últimos 15 minutos, no último encontro da época, na Alemanha, na 2. Bundesliga, a segunda divisão da Bundesliga. Foi incrível, fiquei muito grato por isso e deixei a minha família orgulhosa.

Depois, foste emprestado ao Borussia Dortmund. Correspondeu às tuas expectativas?

Era novo, vinha de uma pequena lesão, e precisava ir para onde pudesse jogar. O Borussia Dortmund foi um clube fantástico para eu perceber o que é um clube grande e foi incrível perceber o que é um jogar num clube como o Borussia Dortmund. Estava a jogar na segunda equipa e as pessoas amam o clube. Foi muito bom jogar um ano lá, somar minutos, e foi muito importante para a minha ida para os Países Baixos, porque, se jogas pelo Dortmund, todos vão olhar para ti.

PavlidisFoi no Willem II, dos Países Baixos, que tiveste o teu primeiro contrato e onde te começaste a destacar. Foi um bom clube para o teu crescimento? Sim, havia três boas equipas nessa temporada e o Willem II foi muito importante para a minha carreira. Continuava a procurar a minha posição em campo, naquela altura ainda não era número 9, mas para mim foi incrível, apesar de uma pequena lesão, estar num clube da Eredivisie [I Liga neerlandesa], jogar e marcar golos na Liga, disputar a final da Taça, jogar nas competições europeias, foi incrível e foram verdadeiramente os meus primeiros anos relevantes no futebol profissional.

A tua finalização foi melhorando cada vez mais e no AZ Alkmaar apontaste 80 golos no total. Trabalhaste algo de forma diferente que te levou a este resultado?

Sim, estava a pensar qual seria o próximo passo na minha carreira e o AZ Alkmaar foi um projeto fantástico para mim. Falei com as pessoas de lá antes de tomar a decisão e senti-me muito confortável, foi incrível. Tive algumas dificuldades nos primeiros jogos, mas depois adaptei-me, e correu tudo bem. Jogar nas competições europeias todos os anos, estar no topo da Liga todos os anos, estive quase a ganhar uma Taça com eles, mas perdemos duas vezes nas meias-finais, ainda assim, consegui estar no topo do futebol europeu e dos Países Baixos, é um clube que nunca esquecerei. É muito especial ver os meus números lá, fui muito feliz com todas as pessoas, fiz amigos lá, com os quais manterei contacto mesmo daqui a dez anos. Quando terminar a minha carreira certamente voltarei lá e estão sempre convidados para a minha casa na Grécia.

PavlidisQue diferenças encontraste entre o futebol alemão e o neerlandês? Penso que na Alemanha não existe muito espaço quando és novo, as equipas são todas muito boas lá, enquanto nos Países Baixos, a Liga é boa, mas dão oportunidade aos mais novos, acreditam neles para jogar na primeira divisão e para mostrar as suas qualidades. Penso que essa é a principal diferença entre estes países. O estilo alemão tem mais a ver com trabalhar no duro e lutar durante o jogo, nos Países Baixos há mais técnica e mais espaço para os atacantes, há muito que podes melhorar a nível técnico, trabalham muito isso contigo.

Como reagiste ao interesse do Benfica?

A primeira vez que conheci as pessoas do Benfica foi muito agradável, disse-lhes que estava recetivo a essa possibilidade e que gostava do clube. Já sabia que era um grande clube, que está todos os anos na Liga dos Campeões e que luta sempre por títulos, é um dos melhores clubes do mundo. Obviamente, estava orgulhoso e abençoado por vir e dar tudo pelo clube.

O que conhecias do clube? Aconselhaste-te com alguém, antes de aceitares a proposta?

Sim, falei com o Vlachodimos, ele conhece muito bem o clube e explicou-me algumas coisas e disse-me que iria adorar o clube, a cidade e os adeptos. Ele tem toda a razão, não vejo nada negativo aqui.

PavlidisOs adeptos do Benfica vivem o Clube com muita intensidade e enchem os estádios onde a equipa joga. Como tens sentido esse apoio? Adoro ver o estádio sempre cheio. Todos os jogos com 60 mil espectadores, mesmo nos jogos particulares, foi incrível. Mesmo nos jogos fora, em todo o lado, os fãs do Benfica estão lá, a fazer imenso barulho no estádio. Na verdade, sinto que todos os jogos são como se fossem em casa, é incrível. Não são muitos os clubes que o conseguem fazer e mostra como o Benfica é um clube especial.

Como os comparas com os adeptos gregos?

Penso que a cultura dos povos é similar e penso que também são barulhentos nos estádios.

O Estádio da Luz é especial para os gregos, desde a conquista do Euro 2004. Eras muito novo na altura, mas é especial para ti, agora?

Claro, ouvi algumas histórias das pessoas que trabalham na seleção grega, explicando-me o quão especial essa noite foi para elas e para todo o meu país. Vencer algo assim foi incrível. É um estádio que também eu consigo sentir agora, estou muito feliz por jogar lá e espero marcar muitos golos e ajudar a equipa. É a minha casa.

PavlidisComo te defines como avançado? Essa é difícil. Gosto de ajudar a equipa, construindo jogo e pressionando alto. Claro que gosto de marcar golos, é a minha função, mas também gosto de fazer assistências para os meus companheiros e encontrar espaços para eles. 

O que tens achado da liga portuguesa, até agora?

Penso que é uma das sete melhores ligas da Europa. Percebe-se que o nível é muito alto e, claro, jogar aqui é muito bonito e, até agora, tenho desfrutado de todos os jogos. Claro que temos de ganhar todos os jogos, porque somos o Benfica.

Estamos nas vésperas do Benfica-FC Porto. Como te preparas antes de um grande jogo?

Já joguei muitos jogos importantes na minha carreira e será muito bom jogar mais um. Preparo-me da mesma forma para todos os desafios, claro que jogar um clássico é diferente. Estou ansioso por dar tudo pelo clube e espero ganhar este encontro.

Já alguém te mostrou vídeos de outros Clássicos, do ambiente fervoroso?

Sei que os adeptos aqui e na Grécia estão sempre a lutar dentro e fora do terreno de jogo, conseguimos sentir a intensidade e a tensão, dentro e fora do campo. Penso que será um jogo incrível.

PavlidisPerante o que já viveste aqui, como comparas a liga portuguesa com as ligas alemã e neerlandesa?Comparando Portugal com os Países Baixos, diria que aqui existe mais agressividade, os jogos são mais agressivos e disputados. As equipas defendem um pouco mais contra nós, tentam ganhar alguns pontos. Nos Países Baixos é um pouco diferente, porque os pequenos clubes apenas querem jogar futebol e desfrutar do jogo. Os jogos são mais abertos e mais rápidos, a bola sempre de um lado ao outro do campo. Aqui é mais tático.

A Liga dos Campeões tem um novo formato. É interessante, no teu entendimento?

Penso que os responsáveis da UEFA estão a tentar tornar a prova mais interessante. Joga-se contra oito clubes fantásticos e diferentes oponentes. É muito interessante estar numa liga e não numa fase de grupos, faz com que queiras melhorar e, claro, estar no topo. Na verdade, é uma melhoria da fase de grupos e não algo diferente.

Que objetivos individuais e coletivos tens para o futuro próximo?

Pretendo continuar a trabalhar duro pela minha equipa e, claro, ganhar um troféu pelo Benfica, isso é o mais importante neste momento na minha cabeça.

PavlidisCom que jogadores te identificas e porquê?Honestamente, não olho para outros jogadores, apenas para a minha carreira e sobre o que tenho de fazer para melhorar no meu futebol, apenas isso.

Já sabes dizer algumas palavras em Português?

"Bom dia", "tudo bem", coisas como essas. Tento aprender.

Como está a ser viver em Portugal?

É muito parecido com a Grécia, posso dizer que as pessoas são muito emocionais e felizes e, claro, estou a gostar, Lisboa é uma cidade muito bonita. Há comida muito boa, bons restaurantes e posso dizer que nestes primeiros dois ou três meses têm sido um prazer. Espero continuar a viver aqui mais alguns anos.


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