"Schmidt não vai partir mais fragilizado, os sócios vão estar de pedra e cal"

Ainda fica surpreendido com a força do Benfica no estrangeiro? "Direi que, pelo meu passado no clube, mais do que ficar surpreendido, fico satisfeito. Fico orgulhoso de representar este clube seja em que circunstância for. Neste momento como presidente, abrir uma casa do Benfica no exterior e ver este benfiquismo e este fervor não me surpreende mas deixa-me sempre muito boa é uma injeção de energia muito boa. É de agardecer estas pessoas que estão mais fora do Estádio da Luz acompanharem a vida do clube e terem a paixão de fora."

Última época ficou aquém: "No Benfica a exigência tem de ser máxima. O facto de no ano passado não termos atingido os objetivos que queríamos, não significa que não tenhamos partido com uma exigência máxima para atacar o ano. Não podemos entrar para esta época sempre a pensar no que fizemos no ano passado. Vamos entrar para a época com as mesmas expectativas dos nossos adversários. Vai ser um campeonato extremamente competitivo e todos vamos partir com os mesmos objetivos. Nós teremos de ter a força, o rigor, a humildade e a coragem de lutar pelos pergaminhos de um clube como o Benfica. O treinador não vai partir mais fragilizado, porque estou convencido que os sócios do Benfica vão estar de pedra e cal a apoiar o clube como sempre fizeram. É isso que vai acontecer."

Otamendi nos Jogos Olímpicos: "A decisão do Otamendi é um prémio de carreira, é um jogador que já ganhou tudo e faltava-lhe esta competição. Não é uma questão de privilégio, mas cedemos ao pedido de um atleta que ganhou tudo na carreira e lhe falta esta conquista, tem esta ambição, tem a idade que tem e portanto… Sabemos o profissional com que estamos a lidar e entendemos que deveria ir aos Jogos Olímpicos. De resto, nós temos um plantel suficiente para poder partir para a época e o Otamendi será mais uma vez um jogador fundamental para a equipa do Benfica."