TAÇA DA LIGA: RADIOGRAFIA DO RIO AVE
É um Rio Ave reconstruído aquele que visita o Estádio da Luz, às 18h00 de sábado, na ronda inaugural do Grupo A da Taça da Liga. Para a época 2018/19, a turma de Vila do Conde, além de ter novo técnico, viu entrar 18 jogadores e sair outros tantos.
Começando pelo homem do leme… José Gomes, de 48 anos, regressou a Portugal depois de uma aventura no Médio Oriente – Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – que começou em 2014/15. Sucedendo a Miguel Cardoso, o treinador viu o plantel sofrer uma transformação.
O defeso foi animado em Vila do Conde e isso repercute-se no onze-tipo que vem iniciando as partidas oficiais do Rio Ave. A jogar maioritariamente em 4x2x3x1, os nortenhos colocaram oito reforços de início no último encontro, com o Portimonense (vitória por 2-1), a contar para a 4.ª jornada da Liga NOS. Léo; Júnio Rocha, Buatu, Borevkovic, Matheus; Tarantini (79’ Diego Lopes), Leandrinho (46’ Nikola Jambor); Gabrielzinho, Gelson Dala, Galeno; Bruno Moreira (70’ Vinícius): este foi o onze utilizado perante os algarvios, com os novos nomes identificados a negrito.
Ainda assim, a época não está a correr mal aos comandados por José Gomes. De facto, a precoce eliminação da Liga Europa, ainda na qualificação, diante dos polacos do Jagiellonia Bialystok, deixou marcas, mas a equipa soube responder no Campeonato Nacional e na Taça da Liga. Na Liga NOS estão no 7.º posto, com sete pontos, fruto de dois triunfos, um empate e uma derrota; na competição onde vão medir forças com o Benfica eliminaram o Portimonense no Algarve e carimbaram o passaporte para a fase de grupos. Até ao momento, o registo em provas oficiais é de sete jogos, três vitórias, dois empates, duas derrotas, 12 golos marcados e 10 sofridos.
Posse de bola e pensamento ofensivo
O Rio Ave é um histórico do futebol português. Não sendo candidato a vencer títulos, tem pergaminhos e José Gomes quer fazer jus à história do clube ao tentar impor um futebol de matriz ofensiva para 2018/19. Com os olhos postos na baliza contrária, os vila-condenses somam, em média, 13 remates por jogo, sendo que somente num não chegaram ou ultrapassaram a dezena de disparos, segundo dados da plataforma Wyscout.
Mas, mais do que rematar, as dinâmicas ofensivas podem ser analisadas pela forma como uma equipa se apresenta nas quatro linhas ou como se sente com bola. Nestes dois capítulos, o Rio Ave mostra ser um coletivo que privilegia a posse do esférico.
Tem uma média de 55% nos sete jogos, faz cerca de 420 passes por desafio (os adversários que defrontou não chegaram aos 300) e regista uma eficácia de 85%. Não faz uso preferencial do passe longo, mas tem um aproveitamento a rondar os 50% nesse particular. Sempre prontos para lançarem o ataque, os vila-condenses contabilizam uma média de 146 passes para a frente (eficácia de 79%).
Transferências no Rio Ave
ENTRADAS | POSIÇÃO | SAÍDAS | POSIÇÃO |
---|---|---|---|
Paulo Vítor | guarda-redes | Marcelo | defesa |
Léo | guarda-redes | Guedes | avançado |
Matheus | defesa | João Novais | médio |
Borevkovic | defesa | Yuri Ribeiro | defesa |
Fábio Coentrão | defesa | Cássio | guarda-redes |
Afonso Figueiredo | defesa | Yazalde | avançado |
Miguel Rodrigues | defesa | Bruno Teles | defesa |
Buatu | defesa | Carlos Alves | guarda-redes |
Júnio Rocha | defesa | Rui Vieira | guarda-redes |
João Schmidt | médio | Lionn | defesa |
Furtado | avançado | Pelé | médio |
Bruno Moreira | avançado | Marcão | defesa |
Murilo | avançado | Kalechi John | defesa |
Galeno | avançado | Francisco Geraldes | médio |
Gelson Dala | avançado | Barreto | médio |
Joca | médio | Vitó | médio |
Vinícius | avançado | Silvério | defesa |
Nikola Jambor | médio | André Silva | avançado |
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