JOSÉ EDUARDO MONIZ: "SABEMOS DE QUE MASSA SOMOS FEITOS E VAMOS LUTAR ATÉ AO ÚLTIMO MINUTO"

José Eduardo Moniz, vice-presidente do Benfica, teceu duras críticas ao trabalho da equipa de arbitragem no dérbi, apontando erros graves – nomeadamente quatro penáltis não assinalados. Em entrevista ao programa "Bola Branca", da Rádio Renascença, o responsável benfiquista garantiu que os encarnados só não ganharam o jogo da 16.ª ronda da Liga NOS "porque outras situações ocorreram".

O vice-presidente do Benfica considera que "as campanhas que têm ocorrido nas últimas semanas produziram efeitos".

"Agentes desportivos relevantes nos jogos aparentam estar condicionados ou estão a deixar-se influenciar pelas polémicas geradas nos últimos tempos. O Benfica está de consciência tranquila, sabemos o que queremos e fazemos, o grupo está coeso e tem grande qualidade. Ontem [quarta-feira], demos uma demonstração de força, perseverança e querer. Lutámos do primeiro ao último minuto e só não marcámos mais golos por mero acaso e porque outras situações ocorreram", apontou na entrevista ao programa "Bola Branca".

José Eduardo Moniz manifesta total confiança na equipa técnica e nos jogadores e garante que o Benfica está unido na luta "pela revalidação do título".

"Acreditamos que isso é possível. O objetivo é comum a jogadores, direção e a todos os funcionários do Clube. Já vivemos situações bem piores e soubemos dar a volta, sabemos a estirpe dos nossos jogadores e a massa de que somos feitos. Acreditamos nos jogadores e equipa técnica e estamos aqui para lutar até ao último minuto", assegurou.

O vice-presidente do Clube da Luz desvalorizou as palavras de Nuno Saraiva, diretor de comunicação do Sporting, atirando que "se o disparate pagasse imposto, esse senhor já tinha sido punido há muito tempo".

"Como têm muita dificuldade em vencer dentro do campo, tentam conspurcar a Opinião Pública. São salpicados por tudo aquilo de que acusam os outros", afirmou.

O dirigente encarnado assume preocupação com outras "duas frentes de combate".

"A primeira é pedir que a justiça seja célere. A outra é a intoxicação da Comunicação Social, por parte dos nossos adversários", frisou.

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