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Camisola Principal Benfica 24/25

Edição de sexta-feira, 27 de setembro 2024

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"O resultado é muito bom para nós, foi uma vitória em equipa"


 

"Jogar em equipa" foi um passo para o triunfo do Benfica sobre o Gil Vicente (5-1), na análise de Bruno Lage ao embate realizado no Estádio da Luz nesta noite de sábado, 28 de setembro, em jogo da 7.ª jornada da Liga Betclic.

Em declarações à BTV, na entrevista rápida, o treinador do Benfica destacou a capacidade de reação ao golo apontado pelo Gil Vicente, equipa com "qualidade na posse de bola e na construção", como avaliou.

"O Benfica teve de jogar em equipa", referiu, acrescentando que, após a observação efetuada, o Gil Vicente traria "problemas" que nenhuma outra equipa tinha colocado às águias até à data: "Qualidade na posse de bola, na construção e acima de tudo a calma dos jogadores."

Reconhecendo que o Benfica não teve a entrada em campo pretendida, Bruno Lage também abordou a competência do rival, na conferência de Imprensa, salientando a capacidade da equipa encarnada para "reagir e virar o jogo ainda na primeira parte". "Nos últimos minutos, a equipa faz o 3-1, descansa, e faz um resultado de 5-1 que nos deixa muito satisfeitos."

O treinador crê que já há traços identitários vincados. "Sinto que a equipa está a tentar fazer o que temos trabalhado, que é procurar jogar para a frente, criar muitas oportunidades de golo e criar mais golos. Isso tem acontecido nestes quatro jogos, e hoje [sábado] com mais cinco golos."

BenficaCAPACIDADE PARA A REVIRAVOLTA E AS BOLAS PARADAS" O que analisámos é que [o Gil Vicente] era uma equipa competente, principalmente na construção, com muita qualidade técnica nos seus jogadores, com uma estratégia muito bem definida. De alguma forma, tínhamos de estar estrategicamente muito bem preparados para essa forma de jogar do Gil Vicente, uma equipa que gosta de ter paciência com bola. Os seus jogadores são calmos, encostam-se quase à linha lateral para construir e, com isso, tentarem-nos desgastar e procurar os espaços mais à frente. Posto isto, de olhar para o adversário e realmente perceber que é uma equipa muito competente, olhar para as coisas positivas que fizemos: a equipa ter a capacidade de ainda na primeira parte virar o resultado com um golo de canto, e depois uma segunda parte quando pressentimos que necessitávamos de outro tipo de energia na frente para provocar e explorar espaços nas costas, e assim continuarmos a ser eficazes na pressão. E assim aconteceu. Não queremos sofrer golos de entrada, até porque a equipa teve boas entradas nos jogos fora, e em casa sofreu dois golos muito cedo, mas depois a resposta de resolver a questão em equipa foi muito importante para nós. O resultado é muito bom para nós, de uma vitória em equipa, com golos de bola parada e com golos a sair do banco. Isso deixa-nos realmente muito satisfeitos."

Benfica-Gil VicenteADAPTAR DA MELHOR MANEIRA EM PROL DO RENDIMENTO COLETIVO" Tem que ver com tudo o que nós sentimos, que é o melhor a cada momento. Estamos muito satisfeitos com o Bah e com o Issa [Kaboré], como também estamos muito satisfeitos, por exemplo, com o Beste. É lateral e senti que precisava dele na ala, porque está habituado a jogar com linha de cinco, e senti que a partir do 3-1 poderíamos chegar a situações de perigo como se tivéssemos homens abertos nos corredores para fazer cruzamentos. E o Beste teve de jogar numa posição diferente de lateral-esquerdo, a jogar de ala, como o [Tomás] Araújo jogou de lateral. É nós sentirmos o momento. O Bah ainda tinha uma ligeira impressão, treinou apenas um dia e nós preferimos manter a equipa que vinha do jogo do Bessa. Tinha-nos dado muitas garantias. O Tomás, de central, conhece tudo. De lateral, já no ano passado tinha feito alguns jogos, é bom tecnicamente, é rápido, e por isso dá-nos garantias. Neste momento, o que temos de fazer enquanto equipa técnica é adaptar da melhor maneira todos os jogadores. Nem todos podem ser como Aktürkoğlu que chega e faz golos. Outros precisam de mais tempo, mais adaptação, de perceber que a dinâmica, de, por exemplo, jogar numa linha de cinco é diferente de jogar numa linha de quatro. Isso leva tempo, leva treino, mas neste momento estamos muito satisfeitos com todos, e o que interessa é que a cada momento a equipa tenha o rendimento que nós esperamos."

BenficaTRANQUILIDADE PARA OTAMENDI E A FELICIDADE POR FLORENTINO" Falo apenas do momento em que cá cheguei. Para todos os jogadores é bom marcar golos, mas acho que o Nico [Otamendi], pela sua experiência, pelo que tem no currículo, não fica abalado por ter cometido aquele deslize no primeiro golo, e é um golo que lhe vai dar a tranquilidade necessária para ter boas exibições. O que é importante para toda a gente, e hoje [sábado] foi uma das palavras de ordem para o jogo, é trazer a mentalidade vencedora e a consistência, que são fatores muito importantes para quem quer jogar no Benfica. Independentemente da idade, do prestígio e dos títulos, todos eles têm de continuar a corresponder. Foi um golo muito importante para a equipa, porque tem trabalhado muito, e bem, as situações de bola parada. Ficámos felizes por isso, como também fiquei feliz pelo Tino [Florentino]. Em 15 dias já vai com dois golos, e isso deixa-nos muito felizes. Revela trabalho, porque os dois golos foram praticamente idênticos."

BenficaCONFIANÇA CRESCENTE E A MENTALIDADE DE "QUERER SEMPRE MAIS" "Dá-nos confiança a todos. Até os adeptos sentem mais confiança, a estrutura sente mais confiança, os jogadores sentem mais confiança. Ainda há um longo caminho a percorrer. Há coisas que vejo que a equipa já faz: além de vencer os quatro jogos, que era importante, criar um maior número de oportunidades, marcar mais golos, ter essa mentalidade vencedora de querer sempre mais. Ao intervalo estava 2-1, sentimos que o jogo estava controlado, mas a nossa intenção foi procurar o mais rápido possível o terceiro golo. Quando entendi que tínhamos de alterar, alterámos, fizemos três alterações para procurar o terceiro golo e tentar fechar as contas do jogo. Dá-nos essa mentalidade, essa consistência que pretendemos na equipa, mas há alguns aspetos que temos de melhorar. Infelizmente, não temos tido tempo suficiente para treinar. Também pela sequência de jogos, por vezes, o tempo de recuperação não é o certo para entrar no jogo seguinte. Mesmo jogando na segunda-feira, de segunda para sexta-feira, com dois dias de recuperação, o único dia para treinar foi a quinta-feira, ou seja, temos de ter cuidado com a recuperação, mas também com aquilo que vamos provocar em termos de desgaste para o jogo seguinte. Temos de ter esse cuidado, mas há coisas que queremos fazer mais e melhor. Uma delas é sermos um bocadinho mais agressivos na pressão, e hoje [sábado], estrategicamente, tentámos procurar que o Gil Vicente jogasse sempre vertical e que os nossos médios pudessem recuperar a bola e sair na transição, mas depois, nesse momento de transição, perdíamos alguma bola. E queremos, quando temos a posse, saber controlar o jogo com bola. Queremos que a equipa tenha ambição para procurar mais golos, mas, ao mesmo tempo, a equipa não pode perder a posse de bola, não pode perder o controlo do jogo e tem de crescer nesses momentos. Mas, noutro lado, é a equipa procurar vencer os jogos, criar mais oportunidades de golo e marcar golos."

BenficaTODOS "DENTRO DO GRUPO" "Sobre o Issa [Kaboré], acho que foi explicada a ausência dele na foto [do almoço de equipa promovido por Otamendi]. [Sobre a constituição da equipa neste jogo] São decisões que temos de tomar entre manter o [Tomás] Araújo, ou trazer o Bah para o banco de suplentes, um indivíduo que já está aqui há imenso tempo e que nos dava uma profundidade tremenda e um ritmo tremendo caso fosse necessário, perfeitamente adaptado. E o Issa [Kaboré], que chegou com enorme potencial, mas ainda está numa fase de adaptação. Temos de tomar essas decisões, e, para mim, foi fácil de tomar. O importante é que ninguém está fora do grupo. Toda a gente está dentro do grupo, e a importância sobre a viragem do marcador é fundamentalmente isso. Posso confessar o que falei na entrada dos jogadores. Falámos muito, e eu falei ontem [sexta-feira] de cultura de equipa, de cultura do nosso Clube e que ninguém está acima da equipa. Há uma coisa que está acima da equipa, que é a família. É uma família que temos de construir ali dentro. As famílias dos jogadores estavam a assistir ao jogo, as várias famílias... 60 mil estavam a assistir ao jogo, várias famílias espalhadas pelo mundo estavam a apoiar a equipa, e nós temos de formar uma família. Quando formarmos cada vez mais essa família, e isso leva tempo porque muita gente chegou recentemente, acredito que vamos ter uma união ainda mais forte e uma relação com os adeptos ainda mais forte, e as coisas vão tornar-se numa onda, que é o que nós queremos. Essa responsabilidade tem de ser nossa, as pessoas têm de ver-nos como uma família para nos apoiarem como uma família."

Benfica"SUPERABENÇOADO E MUITO FELIZ" NO REGRESSO AO CLUBE" Sinto-me muito abençoado. A vida e o destino deram-me outra vez a oportunidade de treinar o Benfica. Estou superabençoado, sinto-me muito feliz e a minha adaptação ao Clube foi muito fácil. Se forem ver o calendário, já nem nas datas de dezembro e de janeiro temos semanas limpas, por causa do aumento do número de jogos da Liga dos Campeões. Na primeira vez que cá cheguei, tive algum espaço para trabalhar entre janeiro até meio de fevereiro/final de fevereiro. Depois, em março recomeçam as competições europeias. E o mundo ideal é esse, na pré-época temos quatro/cinco semanas, e, muitas das vezes, se quisermos dar três semanas de férias aos jogadores em anos de Mundial e Europeu, chegam a duas/três semanas de começar o Campeonato, e é muito difícil trabalhar assim. Por isso, ter o plantel fechado na pré-época, nos primeiros dias, e poder trabalhar é tudo. Temos tempo para treinar, passar ideias, ver vídeos, e perceber como é jogar contra um 4x4x2, um 4x3x3, ou uma linha de cinco... Esse é um tempo que é perfeito, mas são poucas as equipas que podem ter o mérito de conseguir ter tudo resolvido na pré-época. A melhor escola de vida são as nossas experiências, e a minha experiência no Championship foi jogar de três em três dias. Aí, senti-me abençoado de trabalhar com o Carlos Carvalhal no Championship. São muitos jogos consecutivos em que não há tempo para treinar, não há tempo para nada, é recuperar e jogar, recuperar e jogar, recuperar e jogar. A variedade de sistemas, a qualidade das equipas e as fórmulas de jogar, estádios magníficos, estádios pequenos, isso deu-me uma experiência tremenda, a maior experiência da minha vida e que me proporcionou um crescimento enquanto treinador."


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