RENATO PAIVA: "OS EQUILÍBRIOS VÃO SER FUNDAMENTAIS"
Benfica B e Varzim têm encontro marcado às 16h00 de segunda-feira, no Benfica Campus. Em jogo está a partida da 10.ª jornada da II Liga. "Prefiro olhar para as equipas como estão, como jogam e como fazem do que propriamente para o que a classificação diz", antecipou o treinador Renato Paiva.
É um Benfica B motivado pela quebra de um ciclo de seis derrotas após vencer o Cova da Piedade aquele que vai defrontar o lanterna-vermelha Varzim. A formação poveira mudou de técnico principal, Miguel Leal é agora o timoneiro de uma equipa que soma uma vitória, três empates e cinco derrotas na prova.
"O Varzim mudou de treinador e mudou a sua ideia de jogo. A ideia do míster Miguel Leal é taticamente diferente da do míster Paulo Alves, portanto, há aqui coisas que estão a mudar. É uma equipa muito compacta e que concede muito poucas oportunidades de golo aos adversários. Tem bons jogadores, muito rápidos na frente, um bloco muito compacto em termos defensivos, experiência atrás, meio-campo muito forte e agressivo", analisou Renato Paiva na antevisão ao jogo.
Frente a frente vão estar 13.º e último da tabela classificativa, mas, mais do que os números mostram, há fatores determinantes a ter em linha de conta.
"Se, há uma jornada, a classificação do Benfica B, em penúltimo, me incomodava, apesar de não ser uma tragédia, pois ganhando dois ou três jogos seguidos sobes quase dez lugares na classificação, é igual para o Varzim que está em último. Prefiro olhar para as equipas como estão, como jogam e como fazem do que propriamente para o que a classificação diz", explicou o míster do Benfica B.
"A CONVICÇÃO CONTINUA, ASSENTE NO TRABALHO QUE ESTAMOS A FAZER"
O que esperar dos varzinistas e como contrariar?
"É uma equipa fortíssima na transição ofensiva, tem três jogadores na frente super-rápidos. Acredito que vamos ter muita bola, só se o Varzim fizer muito para não nos deixar e, sinceramente, não espero uma pressão muito alta. Perspetivo uma equipa mais em espera, na expectativa, e nós, com bola, a tentarmos desequilibrar aquele bloco. As perdas de bola vão ser momentos superperigosos para nós e os equilíbrios vão ser fundamentais", revelou Renato Paiva, mostrando mais uma vez que a lição está mais do que estudada.
Quebrado um ciclo menos positivo, as águias mantêm-se firmes nas metas traçadas...
"Quando ganhas é sempre diferente de quando perdes. Obviamente que os sorrisos foram maiores, mas cá dentro a convicção continua, assente no trabalho que estamos a fazer", concluiu à BTV.
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