EQUILÍBRIO FURADO AO MINUTO 90
Duelo equilibrado no Estádio da Luz na 30.ª jornada da Liga NOS. O Benfica teve boas chances para se adiantar na etapa inicial, mas não conseguiu; o FC Porto respondeu na segunda parte e, no único remate enquadrado com a baliza, desfez a igualdade entre forças ao minuto 90 (0-1). Com este resultado, as águias seguem na luta, a dois pontos da liderança, com quatro jornadas pela frente.
O clássico arrancou com alguma ansiedade e muito nervo na zona intermediária, muito calor na disputa pela posse de bola, com o Benfica a criar as verdadeiras oportunidades de golo no primeiro tempo.
Ameaçador sempre que tinha uma nesga para aplicar a velocidade que o caracteriza, Rafagerou desequilíbrios pela direita e, num desses lances, ao minuto 20, ficou com ângulo de remate reduzido, mas arriscou na mesma e acerta na parte exterior do poste mais próximo, ressaltando a bola para fora.
No flanco contrário, Cervi puxou para si os holofotes ao minuto 22: depois de fintar a organização defensiva do FC Porto, o argentino disparou com o pé canhoto, mas Casillas conseguiu opor-se e sacudir a bola, negando às águias o primeiro golo do desafio.
Antes de se esgotarem os 45 minutos iniciais,o Benfica voltou a acercar-se com muito perigo da baliza portista e dispôs de uma soberana ocasião de golo, a melhor até ao intervalo, com Pizzi a receber a bola de Raúlno meio da área adversária e a rematar para uma estirada de Casillas, que assim evitou o 1-0. Na resposta, Marega, na área dos encarnados, teve algum espaço para rematar, errando a direção da execução.
Com os adeptos sempre presentes no apoio à equipa benfiquista, a segunda parte teve uma história diferente para contar, num clássico sempre competitivo. O FC Porto conseguiu ser mais enérgico do que no primeiro tempo e teve mais bola no espaço ofensivo, ações insuficientes, porém, para quebrar a organização defensiva dos anfitriões.
O Benfica passou a atacar com Salvio pela direita (em vez de Rafa) a partir dos 66’. A toada de disputa em cada palmo de terreno manteve-se e, já com Samaris no meio-campo (saiu Cervi), a equipa procurou chegar-se à frente com uma fórmula diferente, caindo Zivkovic para a esquerda e cabendo a Pizzi o principal apoio ao avançado Raúl.
Nos derradeiros minutos, a troca de Pizzi por Seferovic configurou nova tentativa do Benfica para construir uma solução que desbloqueasse o resultado a seu favor. A equivalência entre as equipas seria desfeita, mas, após um par de ressaltos, pelo pé direito de Herrera, que num tiro de fora da área, no único remate enquadrado em todo o jogo, acertou nas redes ao minuto 90.
Já em tempo de compensação, Zivkovic caiu na área do FC Porto no despique com Ricardo: reclamou-se infração do lateral para pontapé de penálti, mas o árbitro Artur Soares Dias não atendeu, mantendo a decisão depois de consultar o videoárbitro.
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