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EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 15 DE MARÇO 2024

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RUI VITÓRIA: “TRABALHO, PERMANENTE EVOLUÇÃO E PROCURA EM FAZER SEMPRE MELHOR”

Tetracampeão disputa a 24.ª jornada da Liga NOS às 20h30 de sábado. Paços de Ferreira e SL Benfica têm encontro marcado no Estádio Capital do Móvel e Rui Vitória anteviu a deslocação.

Olhando para o outro lado da barricada, vê-se um adversário complicado, mas este Benfica tem as metas bem traçadas!
“Encaramos este jogo com toda a importância e como encaramos todos. Falta um conjunto de batalhas e temos de ir vencendo batalha a batalha. Esta vai ser mais uma, obviamente com características diferentes das outras. É um campo diferente, um adversário que também precisa de pontos, com um estádio praticamente lotado e que vai querer colocar as suas 'armas' em campo. Temos de ir para dentro da Mata Real com uma determinação e convicção muito grandes. Sabemos que vamos encontrar uma equipa difícil, vai-se bater bem, que está a querer aceitar as ideias do seu treinador e pô-las em prática, com ideias boas de jogar. Vamos com uma grande ambição! Queremos ganhar muito, ganhar continuamente e jogar bem”, começou por dizer Rui Vitória aos jornalistas na conferência de Imprensa à partida, realizada na tarde de sexta-feira, no Estádio da Luz.
Confrontado com as arbitragens da última semana e questionado se esta fora uma semana negra, o treinador do SL Benfica foi igual a si mesmo e, taxativamente, deu a sua opinião sobre o assunto, apelando a um maior bom senso.
“Que fique claro, não vou criticar a arbitragem, vou dar a minha opinião enquanto treinador! De facto, foi uma semana conturbada e sinto-me na obrigação de falar sobre isto porque tenho sempre uma visão muito construtiva para o Futebol. Desde que começou esta história do VAR fui sempre alguém que esteve presente e estou à vontade para falar sobre isto, com a legitimidade que tenho. Aliás, ainda muito recentemente houve uma reunião com os clubes e fiz questão de estar presente porque gosto de estar presente nestas discussões do futebol português”, revelou o técnico das águias.
Rui Vitória em conferência de Imprensa
Foi uma semana atribulada. É fundamental que os árbitros entendam isto de uma vez por todas: é fundamental ter consciência das nossas decisões e todas têm de ser tomadas com um rigor enorme. Num dos jogos desta semana, em dois minutos, o que pode ter ali acontecido? Que consequências pode ter tido para muita gente? Que consequências pode ter tido para quem está acima, para quem está imediatamente abaixo, para os jogos que aí vêm, para as equipas que estão no fundo da tabela?”, questionou, aludindo a uma certa “negligência” na hora da tomada das decisões.
“No ano passado, o Arouca desceu de Divisão no Estoril por um golo. Um ponto vai ser o que vai separar uma equipa que desce das que não descem… É preciso ter a máxima atenção, rigor e concentração. E estou aqui a falar independentemente de que clubes são! Não aceito decisões tomadas com alguma leviandade! Já perceberam o impacto que tem uma decisão para um clube que pode descer de Divisão e quase ir à falência? Já perceberam que há treinadores que podem ser despedidos por causa de uma situação, de uma ou outra decisão? Uma coisa são critérios, outra são decisões”, acrescentou, e não ficou por aqui.
“Quem está metido nesta indústria tem de perceber que é preciso refletir e pensar nisto como deve ser. No ano passado dizia-se que era difícil um árbitro decidir numa fração de segundos… Hoje somos um país de teste do VAR, andamos aqui agarrados a isto, mas alguém em casa percebe que haja um árbitro para decidir e depois outro árbitro, com competências, metido numa casa com quatro ou cinco ecrãs, sem barulhos, com um assistente ao seu lado, que não consegue tomar uma decisão? Alguém consegue compreender isto? E depois refugiamo-nos na questão do protocolo! Temos uma casa a arder, temos focos de incêndios; e temos baldes de água e mangueiras prontas a intervir, mas como só temos os extintores homologados, só apagamos com extintores. Há protocolo, mas é preciso ter bom senso. A arbitragem precisa de bom senso”, fundamentou.
“É preciso ir mais vezes ao monitor? Vamos. É preciso falar mais vezes? Vamos. É preciso juntar mais os árbitros? Vamos! Não nos vamos esconder atrás dos protocolos e deixar que isto vá andando como está! Estas questões das dores de crescimento, já chega.É preciso tomar algumas medidas, esta discussão permanente... Somos um país de teste e a UEFA vai ficar contente se perceber que nós, em Portugal, testámos, mudámos ligeiras estratégias, mudámos certos pontos, porque o futebol estava a ir por este caminho e porque era bom para o futebol. Ou nós somos só pioneiros para o que interessa? Não podemos acrescentar mais nada a esta questão dos protocolos? Uma decisão de um árbitro prejudica muita gente à sua volta, é preciso ter atenção a isto. E eu tenho crédito para falar nisto. Já estive em clubes para não descer, num Vitória que é um candidato para andar nas Ligas Europa e hoje estou aqui, num clube grande! Sei muito bem o que custa um ponto, um golo…”, afirmou de forma taxativa.

Sente que o Benfica tem sido o clube mais prejudicado? 

Estou a falar em termos de reflexão. Eu percebo o objetivo da pergunta, estamos a induzir um conteúdo, mas eu não vou nesse conteúdo, eu estou a falar como agente do desporto, como treinador. Se calhar vou ser prejudicado, outras vezes beneficiado. É fundamental refletir sobre isto e termos uma visão um pouco mais abrangente”, explicou, dando o exemplo concreto de Itália, relativamente ao tempo útil.
O VAR não perde tempo, isso é uma falsa questão. O tempo perde-se nos pontapés de baliza, nos cartões, nos festejos dos golos… Se tivermos de perder um minuto para ver as imagens, para resolver uma questão, que o façamos”, concluiu acerca desta temática.
Rui Vitória
Olhando de novo para a antevisão, e face à distância de 5 pontos para o 1.º classificado, o FC Porto…
“Não escondemos as realidades. Nós temos um objetivo muito concreto que é olhar para dentro, olhar para nós, e um propósito que é jogar bem, ganhar jogos e somar pontos, fazer melhor do que no jogo anterior. Queremos provar que temos qualidade, que os jogadores têm capacidade e a dimensão muito grande do Benfica. Não há aqui ansiedades! Vamos jogar um jogo difícil, contra um adversário que quer pontuar e com qualidade, que sabe que vai defrontar o Benfica, e nada mais mexe connosco. É mais uma batalha, mais uma final. O nosso trabalho, o nosso papel, esse sim temos de o fazer e esse é o nosso grande foco”, explicou Rui Vitória.
E quanto à ala esquerda da equipa? É esse o grande segredo do sucesso nos últimos jogos?
“É curioso como aqui há duas ou três semanas estava-se a entrar em stress por causa da lesão do Krovinovic… O que nos caracteriza é o trabalho dos jogadores de permanente evolução e procura de fazer sempre melhor. A amizade que, muitas vezes, temos fora de campo transporta-se para dentro de campo. O trabalho coletivo, as dinâmicas que vamos criando… Não quero focar-me apenas na ala esquerda quando há também outros aspetos importantes na equipa, um grande conjunto de variáveis que fez com que os resultados fossem cada vez mais consistentes e as exibições de qualidade. Estes jogadores têm evoluído e acrescentado”, afirmou o técnico.
A fechar, e regressando à partida de sábado,quem está mais pressionado para conseguir pontos? O Benfica ou o Paços de Ferreira?
Os pontos são importantes para todas as equipas, os objetivos é que diferem. Li a antevisão do meu colega que está agora a começar no Paços... Os pontos são importantes para nós e para o Paços! O Paços de Ferreira vem de três derrotas e vai querer pontuar. Sabemos isso. Nós queremos ganhar e o Paços, se vier três pontinhos ou um pontinho daqui… Vamos encontrar uma equipa boa, com jogadores de qualidade, que se reforçou agora, jogadores com critério, o treinador tem boas ideias e vai querer pô-las em prática, é um campo tradicionalmente difícil para nós. Nós vamos isolando essas variáveis e vamos colocar em prática as nossas virtudes, características e valências, tentando impor o nosso jogo”, concluiu Rui Vitória.

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