SL Benfica – FC Porto, 1-2

Noite de clássico no Estádio da Luz, sinónimo de autêntica romaria até à Catedral! Sexta-feira, dia de trabalho, hora tardia, chuva, frio, vento… mas nenhuma destas condicionantes afastou os milhares de Benfiquistas que fizeram desta uma noite “à antiga”, uma noite de verdadeiro Inferno da Luz!

A águia voou altiva, nas bancadas coreografia espectacular embalada e entoada pelas papoilas saltitantes na voz de Luís Piçarra.

Dentro das quatro linhas, no desafio inaugural da 22.ª jornada da Liga NOS, SL Benfica e FC Porto olharam-se olhos nos olhos na disputa de mais três pontos, fulcrais na ambição de cada um dos conjuntos.

Primeiros minutos de estudo, respeito e encaixe! As equipas soltaram-se a partir dos dez minutos e Renato Sanches deu o mote a rematar à baliza de Casillas.

Aos 14’, primeira oportunidade clara de golo, com Pizzi, depois de uma transição rápida, a atirar forte para defesa atenta do guardião espanhol.

O Benfica tomava conta das operações e, aos 17’, o golo! Jogada de entendimento, Renato Sanches, com um passe de morte (meio golo!) oferece a redondinha a Mitroglou, com o grego a desviar para o 1-0 e para o delírio nas bancadas da Catedral.

Dez minutos volvidos, num dos raros remates à baliza de Júlio César, o capitão Herrera, através de um remate rasteiro de meia distância faz o empate.

O Benfica não acusou o golo sofrido e partiu para cima das hostes portistas. Mais posse de bola, mas remates, mais oportunidades, mais tudo… Jonas (34’), Mitroglou (37’) e Samaris (43’) estiveram pertíssimo de marcar e dar sentido à estatística mas até ao intervalo o resultado não se alterou.

Quem não marca…

Segunda metade e mais Benfica, com várias oportunidades de golo. Aos 52’, contra-ataque viperino, com Pizzi a galgar metros e a oferecer o golo a Gaitán, com Casilas a responder. Seguiram-se duas oportunidades para Jonas… mas a redondinha não quis entrar, com o guardião espanhol a ser a figura do desafio.

Quem não marca sofre, já diz o ditado popular… Aos 63’, resposta dos “azuis e brancos”, com Aboubakar a dar o aviso para, aos 65’, o mesmo jogador concretizar a reviravolta no marcador e colocar o FC Porto em vantagem no clássico.

A correr atrás do resultado, as “águias” mantiveram a personalidade em campo, com Mitroglou (68’) e Carcela (73’) a darem o mote.

Com os minutos a correrem, as oportunidades continuaram a suceder-se mas a ansiedade em fazer rápido e bem, o facto de jogar-se mais com o coração do que com a cabeça, e uma enorme exibição de Casillas, impossibilitaram um outro resultado.

Os 61536 presentes na Catedral e um Benfica que quis muito mereciam outra justiça no marcador. Noite marcada pela tremenda eficácia do FC Porto.

Com este resultado, os “encarnados” mantêm os 52 pontos (17V1E4D), com 60 golos marcados e 15 sofridos.

O SL Benfica alinhou de início com Júlio César; André Almeida, Jardel, Victor Lindelöf, Eliseu (Salvio, 79’); Samaris (Talisca, 68’), Renato Sanches, Pizzi (Carcela, 69’), Gaitán; Jonas e Mitroglou.

Terça-feira, às 19h45, regressam as grandes emoções do Futebol dos Campeões… O Estádio da Luz recebe a 1.ª mão dos oitavos de final da Champions League, com o SL Benfica a defrontar o Zenit, uma eliminatória que ficará selada no dia 9 de março na Rússia.

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