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EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 12 DE ABRIL 2024

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Presidente em entrevista ao jornal “A Bola”

 “Aposta na Formação é para ser mantida”
Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, numa entrevista concedida ao jornal “A Bola”, este domingo, fala sobre várias temáticas da atualidade Benfiquista. Sabe dos riscos inerentes à aposta de jovens formados no Seixal, pede paciência e tempo para superar as “dores de crescimento”, justifica a aposta em Rui Vitória e aborda o futuro da BTV e das modalidades.

Com o Bicampeonato conquistado, a conversa teria de começar com o Tri. É o objetivo para 2015/16 e Luís Filipe Vieira mostra-se “confiante e otimista” em relação ao que aí vem. “Passei as últimas semanas no Seixal e sei que o plantel está motivado e vai dar tudo para conquistar o Tri. Mas também sei que assumimos uma opção de mudança em relação ao que era a realidade do Benfica nas últimas décadas, e essa mudança implica tempo e também algumas “dores de crescimento” normais neste tipo de processos”, afirmou.

A aposta do Tri confunde-se com a aposta na Formação “made in” Seixal. Para o líder do Benfica este caminho surge por convicção e nunca por restrições financeiras. “Sou testemunha privilegiada do trabalho realizado pelos nossos treinadores das camadas jovens e do talento que desenvolvemos no Seixal. Ao contrário de outros, não fomos forçados a seguir este caminho. Chegamos a esta fase de forma planeada e desejada. Foi para chegar aqui que investimos e desenvolvemos o Caixa Futebol Campus ao longo destes 10 anos. O Seixal é hoje um centro de excelência na formação de jovens, e isso é reconhecido a nível internacional”, elogiou e insistiu que “os benfiquistas têm de ver o Caixa Futebol Campus como um projeto de geração de valor para o Clube”.

O aparecimento de jovens da Formação na principal equipa de Futebol surge após um trabalho de consolidação nas seleções e na UEFA Youth League. “Quando falo de geração de valor, não significa apenas o que vier a resultar de vendas futuras. Quando se fornecem jogadores às Seleções Nacionais, e é bom recordar que somos o Clube que mais jovens fornece, ou quando se disputam títulos nacionais ou internacionais como a UEFA Youth League, isso significa gerar valor e reputação para o Benfica”, recordou.

O novo paradigma obriga a tempo. O presidente quer continuar na senda de triunfos, mas consciente dos riscos inerentes a esta estratégia. Acredita que “os resultados vão aparecer”, pois esta é “uma aposta para ser mantida”.

Aposta em Rui Vitória
Com a mudança no comando técnico era preciso um novo timoneiro para tomar conta do leme. Várias vozes foram lançando nomes para a praça pública, mas Luís Filipe Vieira já tinha escolhido. A aposta recaía em Rui Vitória, na altura técnico do V. Guimarães.

“O Rui Vitória chegou ao Benfica pelas capacidades que demonstrou nos últimos 12 anos, e disso que ninguém tenha dúvidas, tem as qualidades necessárias para estar à frente do projeto”, sublinhou.

Chegou e pouco tempo depois a aposta nos jovens do Seixal é uma realidade que vai para além do que foi “pedido” pela Direção. Este facto também pode ser visto pela não chegada de um ou dois verdadeiros reforços neste mercado de transferências. “Assumo que gostaria de poder ter dado ao Rui Vitória mais um ou dois jogadores. Não foi possível, mas isso não significa que a equipa seja menos competitiva, ou que tenha menos soluções que no ano passado”, admitiu, mas não deixou de advertir: “Prefiro uma equipa de fato-macaco, que deixe tudo em campo, a uma equipa de fato e gravata, sem compromisso.”

Reforços e permanências
Nico Gaitán foi um dos nomes mais badalados do defeso. Apontado por muitos para a porta de saída, o argentino continua de “águia ao peito” até porque “sempre esteve comprometido com a equipa”.

As contratações de Raúl Jiménez e de Mitroglou são vistas como apostas que podem “trazer rendimento desportivo e de que podem dar, no futuro, retorno financeiro”. Já Carcela e Taarabt são vistos “jogadores com muito potencial”. E acrescentou sobre a dupla marroquina que “o Benfica não representa mais uma oportunidade, representa a oportunidade. Tenho a certeza de que a vão agarrar”.

Projeto solidificado
O projeto que pensou para o Sport Lisboa e Benfica foi evoluindo. Luís Filipe Vieira dividiu em várias fases desde 2003 até 2015. “Até 2008/2009, vivemos um primeiro ciclo deste novo Benfica em que o nosso esforço se centrou na restituição da credibilidade interna e externa do Clube, no planeamento, na construção de infraestruturas, na profissionalização do Benfica a nível dos seus recursos humanos. Depois, uma segunda fase que eu posso situar até ao ano passado, em que se privilegiou um modelo de forte investimento em jogadores estrangeiros com experiência e forte potencial através do recurso a financiamento alheio, seja bancário ou de outro tipo, que depois amortizávamos com as mais-valias das vendas. E agora, em 2015, estamos a entrar numa nova fase em que a estratégia passa por apostar em talentos gerados no Seixal”, analisou.

Com a dificuldade em aceder ao crédito bancário, a “máquina” continua a funcionar em força através “da inovação e de uma equipa muito dinâmica”. “Mais de 90% das propostas feitas pela nossa equipa de Marketing são feitas para fora de Portugal. O patrocínio da Emirates foi trabalhado durante quase um ano e meio”, revelou.

Benfica eclético
O Clube não é só Futebol. As restantes modalidades também são Benfica e merecem todo o apoio desta Direção. Esta decisão tem tido por parte das modalidades uma resposta muito positiva, com vários títulos conquistados ao longo das épocas.

Com rigor no tempo e cingindo a análise à temporada 2014/15 comprovamos um ano de exceção que o presidente não deixa de enaltecer. “Foi sem dúvida um ano excecional, e só tenho pena de o Andebol não nos ter acompanhado neste percurso, mas, tal como no Hóquei em Patins levámos tempo a construir uma base sólida, no Andebol vamos fazer o mesmo. Vamos lá chegar. Mas as pessoas, quando olham para o sucesso da época passada, têm de olhar para o trabalho dos últimos 14 anos”, alertou.

Muito recentemente, Nelson Évora ganhou a medalha de bronze em Pequim. O líder das “águias” recordou o atleta e a importância do Benfica na recuperação da lesão e da confiança. “Muitos já não acreditavam que ele pudesse voltar a este nível, mas o Benfica, através do seu projeto olímpico, sempre acreditou e sempre o apoiou, e quase que apostava que se não fosse este trabalho desenvolvido aqui, talvez o Nelson não tivesse voltado a ser o que é”, considerou.

O futuro da BTV
Para Luís Filipe Vieira, o surgimento da BTV 3 é uma hipótese “que está a ser considerada”. Apesar de ter hoje mais conteúdos – Ligas francesa e italiana – que tinha o ano passado, o valor de 9,90 € por mês “é para manter”.

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