CANHÕES NAS ALTURAS FUTEBOL
Pela força do trabalho e da qualidade exposta nas diferentes zonas do terreno de jogo, o Benfica impôs-se com naturalidade na receção ao Boavista (4-0) e colheu uma vitória na 23.ª jornada da Liga NOS. Foi, aliás, a derrota mais pesada dos axadrezados nesta edição da prova.
O desenho deste sucesso foi iniciado a partir do aproveitamento de lances de laboratório (dois cantos), onde Jardel e Rúben Diasforam dois canhões poderosos e irresistíveis nas alturas.
Com este desfecho, o Tetracampeão elevou para 56 pontos o seu pecúlio na competição, o que lhe permite tornar a assumir o comando da Liga NOS, ainda que à condição, vincando, paralelamente, o estatuto de equipa mais realizadora da prova, agora com 59 golos faturados.
Transbordante de confiança e decidido a agarrar o jogo pelos colarinhos, o Benfica foi para cima do Boavista logo na madrugada da partida, explorando caminhos pelos três corredores, com o golo na ideia. Antes de se esgotar o primeiro quarto de hora, Cervi, em frequentes acelerações e fintas pelo flanco esquerdo, libertou-se na área, aproveitou o espaço… e foi derrubado em falta por Raphael Rossi. O árbitro Tiago Martins também não teve dúvidas: penálti!
Da marca dos 11 metros, Jonas respirou fundo, tentou puxar a bola para o canto esquerdo, mas Vagner conseguiu antecipar-lhe a intenção e, com uma estirada calculada ao milímetro, sacudiu a bola e frustrou a possibilidade de as águias se adiantarem no marcador aos 15’ e darem outra expressão ao futebol que iam produzindo.
O 0-0 resistia no placard e desafiava o Benfica a novas investidas em busca do primeiro rombo na baliza axadrezada.
Aos 17’, Grimaldo escapou-se na esquerda, cruzou, não conseguiu servir Jonas como pretendia, mas conquistou um canto. Cerviavançou para o quarto de círculo, levantou a bola para o interior da grande área, Jardel ganhou nas alturas e assistiu o parceiro Rúben Dias para um cabeceamento imparável e desbloqueador. Aos 18’, nos ecrãs gigantes do Estádio da Luz ressaltava o 1-0 a favor do Tetracampeão.
Seguro na posse e circulação de bola, o Benfica instalou-se na metade ofensiva e multiplicou combinações em nome da obtenção do 2-0.
Não conseguiu dilatar a diferença de bola corrida, fê-lo no aproveitamento de mais um lance de laboratório: Cervi cobrou canto à esquerda e Jardel elevou-se para selar de cabeça o 2-0 mesmo em cima do intervalo (44’). São já 20 os golos do Benfica neste campeonato na exploração de lances de bola parada (inclui-se nesta contabilidade os cinco penáltis materializados por Jonas).
Com duas alterações na equipa (entraram Mateus e Renato Santos, saíram Rui Pedro e Kuca), o Boavista mudou um pouco a sua disposição em campo após o descanso, destapou-se, atreveu-se, mas o Benfica teve sempre o controlo dos acontecimentos e, com cabeça e equilíbrio, foi tentando ampliar a vantagem.
Com os adeptos (quase 60 mil!) incessantes no incentivo à equipa, esta foi somando aproximações às redes boavisteiras e, aos 77’, já com Diogo Gonçalves na vez de Rafa, Grimaldo furou na esquerda, cruzou e, com Jonas na pressão, Talocha intercetou contra o corpo de Henrique, ressaltando a bola para dentro da baliza: 3-0.
Jonas foi rendido no minuto seguinte por Raúl e seria mesmo o mexicano a ter a última execução mortífera no encontro: aos 90’, o camisola 9 foi implacável na pequena área, valorizando a elaboração de Diogo Gonçalves(passe) e André Almeida (cruzamento) no lado direito do ataque: 4-0.
Já em tempo de compensação, João Carvalho (entrou para o lugar de Pizzi) conseguiu ultrapassar a linha defensiva do Boavista e só o guarda-redes Vagner impediu a jovem águia de assinar o 5-0.
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