POSTES NEGAM OITAVA FINAL Moreirense-SL Benfica, 3-1

O Moreirense garantiu, esta quinta-feira, a primeira final da Taça CTT da sua história ao derrotar o Sport Lisboa e Benfica por 3-1. Contra-ataques venenosos e muita sorte ajudam a explicar o resultado.

Para este desafio, os técnicos fizeram várias mudanças em relação aos últimos onzes utilizados. No caso de Rui Vitória, destaque para os regressos à titularidade de Lisandro, Jardel, Eliseu, Carrillo, Salvio e Rafa.

No Estádio Municipal do Algarve, o Benfica começou a todo o gás e inaugurou o marcador à passagem do minuto cinco. Excelente jogada coletiva em transição, com Salvio a fazer uma simulação de corpo fantástica no início da mesma, e segundos depois, o argentino, a passe de Eliseu, concluiu na grande área.

A perder, o Moreirense afinou a disposição tática, deu menos espaço às águias para definir as jogadas de ataque e tentava, sempre que conseguia, mesmo que de forma ténue, sair para o ataque. Mesmo com maior percentagem de posse de bola, de facto, tais mudanças vieram criar dificuldades aos comandados por Rui Vitória.

Contudo, o perigo na área minhota não desapareceu por completo. Ederson, num pontapé de baliza longo, colocou a bola em Rafa à entrada da área da turma de Moreira de Cónegos. O camisola 27 endossou para Salvio que assistiu Jonas, mas o remate do brasileiro ficou prensado na defensiva minhota (17’). A partir daqui entrou em cena Makaridze, guarda-redes do Moreirense. À passagem do minuto 35 travou um remate traiçoeiro de Jonas e volvidos três minutos estirou-se para evitar o bis de Salvio.

O intervalo chegava com o Benfica na frente por uma diferença tangencial por culpa do guardião dos minhotos. No recomeço, o Moreirense empatou a contenda. Dramé, que entrara ao intervalo, ultrapassou Ederson e atirou a contar (46’).

O Benfica teve 10 minutos de algum desnorte e azar – Rui Vitória viu-se obrigado a trocar Lisandro por Lindelöf devido a lesão –, e isso aproveitou o Moreirense para confirmar a cambalhota no marcador. Livre para os minhotos, Cauê cruzou, o esférico sobrou para Boateng, que fez o 2-1. Porém, o lance que dá golo aos 54 minutos está ferido de ilegalidade, pois Jander derruba Eliseu na área e disso tirou partido Cauê.

A perder, o detentor da Taça CTT reagiu quatro minutos depois num forte remate de Eliseu que obrigou Makaridze a mais uma vistosa intervenção. Mas os comandados por Inácio acreditavam que era possível mais e, em dois minutos (63’ e 64’), estiveram perto de fazer o 3-1, por intermédio de Diego Galo e Boateng, respetivamente.

Não foi nesses lances, foi aos 71 minutos. O Benfica subiu as linhas para lograr o empate e num lance em que Jardel perde a bola, Podence arrancou em grande velocidade, libertou para Boateng que, no frente a frente com Ederson, não perdoou. Atrás do prejuízo, as águias estiveram perto do 3-2, aos 75’, por Jonas que cabeceou com perigo a passe de Rafa.

Que sorte para os minhotos! Entre os minutos 80 e 81, Pizzi e Jonas tem nos pés a possibilidade do 3-2, mas a bola, ora foi defendida por Makaridze, ora foi à barra. O azar para o camisola 10 voltou a aparecer aos 86’. Jonas voltou a atirar ao poste. O resultado manteve-se em 3-1 até final.

Para o Campeonato Nacional, as águias deslocam-se a Setúbal, em jogo da 19.ª jornada.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com Ederson; André Almeida, Lisandro (Lindelöf, 53’), Jardel, Eliseu; Samaris (Zivkovic, 78’), Pizzi, Salvio, Carrillo (Raúl Jiménez, 68’); Rafa e Jonas.

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